Polícia

Na fronteira, crime organizado está "sem comando", diz Mazzoti

População vai perceber aumento do policiamento na fronteira por causa da prisão de Minotauro

6 FEV 2019 • POR Da redação • 19h21
Mazzoti confirmou, que policiais federais de Mato Grosso do Sul participaram da prisão do bandido no litoral catarinense - Reprodução/Internet

O superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul, delegado Cleo Mazzoti, avalia ser a hora de reforçar o policiamento na fronteira do Brasil com o Paraguai para dificultar o surgimento de outra liderança do crime organizado, como ocorreu com o narcotraficante Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro.

Antes de ser preso na segunda-feira (4) pela PF, em Balneário Camboriú (SC), Minotauro declarou guerra aos seus concorrentes em Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, para assumir o trafico de drogas e armas, após a lacuna deixada com a morte de Jorge Rafaat Toumani, em junho de 2016, a extradição de Jarvis Gimenes Pavão para o Brasil e a prisão de Elton Leonel Rumich, o Galã, há um ano, na praia de Ipanema, no Rio.

Mazzoti afirmou que a população vai perceber aumento do policiamento na fronteira por causa da prisão de Minotauro, para evitar o que ocorreu após a morte de Rafaat.

Para o superintendente, a prisão de Minotauro ajudou a enfraquecer e descapitalizar as facções instaladas na Linha Internacional.

Mazzoti confirmou que policiais federais de Mato Grosso do Sul participaram da prisão do bandido no litoral catarinense.

Segundo ele, com as ações extremamente agressivas de Minotauro na fronteira, a PF entrou em contato com a polícia paraguaia e as forças de segurança de Mato Grosso do Sul e conseguiu localizá-lo em um condomínio de luxo, em Balneário Camboriú.