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Durante a operação PMA autua pecuarista por desmatamento ilegal

Fazendeira não possuía autorização ambiental para a atividade

15 FEV 2019 • POR Da redação com assessoria • 16h38
Madeira proveniente da vegetação desmatada não estava mais no local - Divulgação/PMA

Em uma vistoria em uma propriedade rural em Nioaque, durante a Operação Cervo-do-Pantanal, que visa ao combate ao desmatamento ilegal, a Polícia Militar Ambiental de Jardim realizou e verificou nesta sexta-feira (15), que mais uma área de vegetação nativa do bioma cerrado havia sido desmatada ilegalmente. Os policiais mediram a área desmatada ilegalmente com uso de GPS, e verificou que mais de 3,6 hectares foram destruídos.

A fazendeira de 34 não possuía autorização ambiental para a atividade e no lugar da floresta desmatada havia pastagem para a criação de gado no local. A madeira proveniente da vegetação desmatada não estava mais no local. 

A infratora foi autuada e recebeu multa administrativa de R$ 1.080,00. Ela também responderá por crime ambiental, que prevê pena de três a seis meses de detenção. Ela foi notificada a apresentar um Plano de Recuperação da Área Degradada e Alterada (PRADA) junto ao órgão ambiental estadual.

Operação Cervo do Pantanal

A PMA recebeu 634 vistorias de possíveis desmatamentos ilegais levantados por imagem de satélites na bacia do rio Paraguai pelo Núcleo de Geoprocessamento (NUGEO) do Ministério Público Estadual (MPE). Durante a operação, Subunidades da PMA também efetuaram autuações em Sonora, Bandeirantes, Bonito, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Nioaque, Bandeirantes, Jaraguari, Campo Grande, São Gabriel do Oeste, Bela Vista, Miranda, Caracol, Bela Vista, Porto Murtinho, Aquidauana, Anastácio, Camapuã, Coxim, Maracaju e Sidrolândia.

Balanço 2018

Durante a operação Cervo do Pantanal ano passado, foram 109 proprietários rurais autuados, sendo verificado um total de 2.665,46 hectares de desmatamentos ilegais em 23 municípios. Foram aplicadas multas que perfizeram o valor de R$ 3.056.028,00.