Justiça

Nando e comparsa serão julgados na quarta-feira, pela morte de "Larissa"

Larissa foi morta em 2016; Nando a asfixiou enquanto Michel dava suporte

18 FEV 2019 • POR Da redação • 15h15
Luiz Alves Martins Filho, o "Nando", acumula 36 anos de prisão e condenação pode aumentar - Reprodução/Internet

Apontados como autores de mortes no bairro Danúbio Azul, Luiz Alves Martins Filho, o “Nando”, 49 anos, e seu comparsa, Michel Henrique Vilela Vieira, 23 anos, serão julgados na próxima quarta-feira (20), pela morte de Jhennifer Luana Lopes, a "Larissa".

"Larissa" foi morta em 2016, quando tinha 16 anos. Na ação que tramita na 2ª Vara do Tribunal do Juri, a vítima foi assassinada e o corpo enterrado no Jardim Veraneio, região do bairro onde as vítimas residiam. De acordo com o inquérito policial, “Nando” convenceu a vítima a entrar em seu veículo para juntos fazerem “uns corres”. Em dado momento, ele obteve a confissão da vítima sobre furtos praticados em sua residência, o que, segundo ele, o motivou a matar a adolescente.

Nando confessou que a enforcou com uma correia utilizada em máquina de lavar roupa e em seguida a asfixiou, enquanto Michel continha os movimentos da adolescente e vigiava o local para garantir a conclusão do crime.

Os dois serão julgados pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, asfixia, dissimulação e meios que dificultam a defesa da vítima.

Condenados

"Nando" já acumula condenações pelos julgamentos já ocorridos, que somam mais de 36 anos de prisão. O caso de "Nando" ainda sofrerá mais de 45 desdobramento, o que pode aumentar ainda mais a condenação. Michel foi condenado em setembro do ano passado a 13 anos e um mês de prisão.

Relembre o caso

Luiz Alves Martins Filho, o "Nando", passou quatro anos cometendo homicídios e explorando sexualmente as vítimas, sem ser denunciado. Segundo a polícia, ele enforcava ou estrangulava as vítimas porque não gostava de ver sangue e depois as enterrava de cabeça para baixo na região do jardim Veraneio. Ele visitava com frequência o que tinha como “cemitério particular”.