Brasil

Campos Neto será sabatinado na próxima semana

Também serão sabatinados Bruno Serra Fernandes e João Manoel, indicados para a diretoria do BC

19 FEV 2019 • POR Mauro SIlva com Agência Senado • 14h19
Campo Neto foi indicado pelo governo de Bolsonaro para presidir o Banco Central - Agência Senado

Roberto Campos Neto, escolhido pelo presidente da República Jair Bolsonaro para presidir o Banco Central (BC) será sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no dia 26 deste mês. Também serão sabatinados na mesma reunião dois indicados para a diretoria do BC e uma indicada para a diretoria da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator da indicação de Campo Neto, atesta que a comissão pode deliberar a aprovação do nome, uma vez que o indicado apresentou todos os documentos exigidos para assumir o cargo. O relatório foi lido na reunião desta terça-feira (19) e em seguida foi concedida vista coletiva, prazo de cinco dias para que os senadores que integram o colegiado tomem ciência do texto.

Indicações

Na próxima semana também serão sabatinados Bruno Serra Fernandes e João Manoel Pinho de Mello, indicados para a diretoria do BC e Flávia Martins Sant'Anna Perlingeiro, indicada para a diretoria da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A relatoria das indicações estão a cargo de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Wellington Fagundes (PR-MT) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), respecativamente. O presidente da CAE, Omar Aziz (PSD-AM) também concedeu vista coletiva.

BC e CVM

O Banco Central é uma autarquia, vinculada ao Ministério da Economia, cuja tarefa é formular e executar a política monetária, manter a inflação dentro da meta, servir como depositário das reservas internacionais do país e garantir, para a população, o fornecimento adequado de dinheiro em espécie. A instituição tem uma diretoria colegiada, que é indicada pelo presidente da República e precisa ser aprovada pelo Senado.

A Comissão de Valores Mobiliários também é uma autarquia vinculada ao Ministério da Economia. Sua missão é fiscalizar e desenvolver o mercado de capitais no Brasil, a fim de equilibrar a atuação dos agentes e a proteção dos investidores.