Saúde

Casos de dengue crescem e Sesau alerta a população para redobrar os cuidados

Com 10.607 casos de dengue, município já decretou situação de emergência por conta do avanço da doença

13 MAR 2019 • POR Marcos Tenório, com CG Notícias • 17h57
Inúmeros casos de dengue que vem aumentando de uma forma significativa em Campo Grande - Divulgação

Com os inúmeros casos de dengue que vem aumentando de forma significativa em Campo Grande, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) alerta a população para a necessidade de redobrar os cuidados, para evitar a proliferação do mosquito aedes aegypti.

O município já decretou situação de emergência por conta do avanço da doença. Conforme boletim divulgado pelo Serviço de Vigilância Epidemiológica, foram notificados 10.607 casos de dengue, sendo 2.805 confirmados e um óbito. Neste mesmo período, foram notificados 175 casos de zika e 96 de chikungunya.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela, com o aumento nos casos de dengue, as ações da secretaria começaram a ser intensificadas ainda no ano passado, com o objetivo de evitar índices ainda maiores.

“Começamos a intensificar as ações em novembro do ano passado, prevendo que este ano poderíamos sofrer uma epidemia da doença, o que acabou se concretizando. Todo esse trabalho foi importante para que estes números não fossem ainda maiores”, comenta.

Pontos críticos

Os bairros Jardim Noroeste, Centro-Oeste, Chácara dos Poderes, Nova Campo Grande, Los Angeles, Moreninhas, Veraneio e Maria Aparecida Pedrossian, respectivamente, apresentam a maior incidência de casos notificados de dengue.

Dos oito pontos críticos que foram divulgados pela Sesau, apenas a Moreninha que terá a borrifação.

Fumacê

Nesta quarta-feira (13) o combate ao edes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya e febre amarela será reforçado em oito bairros com serviço de borrifação Ultra Baixo Volume (UBV), o fumacê: Jardim América, Centenário, Coronel Antonino, Jockey Club, Los Angeles, Moreninhas, Nova Campo Grande, Parati, Piratininga, Rita Vieira.

A Sesau ressalta que em caso chuva ou vento forte dentro deste horário (16h às 22h) não será possível executar o trabalho programado, pois dificulta a ação e eficácia do produto.