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Debate sobre proibição do narguilé é adiado por falta de energia

A região da Câmara Municipal ficou sem luz depois da chuva

20 MAR 2019 • POR Da redação com informações da assessoria • 16h16
Autor do projeto, delegado Wellington, quer proibir uso do narguilé em locais públicos - Reprodução/Assessoria

A audiência pública para debater a proibição do uso do narguilé em locais públicos, prevista para a tarde desta na quarta-feira (20), foi adiada, pois o prédio da Câmara Municipal está sem energia elétrica.

Em razão da forte chuva, um transformador queimou nas proximidades da Casa de Leis, deixando a região sem energia. A nova data do debate ainda será definida e publicada em convocação no Diário do Legislativo.

Equipes da Energisa já estão trabalhando para restabelecer o fornecimento.

Proibição do narguilé

A discussão sobre o tema foi proposta pelo vereador Delegado Wellington. O projeto dispõe sobre a proibição do uso do "narguilé" em locais públicos abertos ou fechados em Campo Grande, incluindo praças, áreas de lazer, escolas, entre outros. 

Conforme a proposta, a fiscalização e aplicação das sanções pelo descumprimento da lei ficarão a cargo dos órgãos competentes da municipalidade, podendo, inclusive, requisitar apoio da Polícia Municipal. Em caso de descumprimento, a multa será de R$ 500, dobrado o valor, em caso de reincidência. Caso menor de idade seja flagrado usando o narguile, será encaminhado ao Conselho Tutelar. 

Na justificativa do projeto, constam os prejuízos à saúde envolvendo tanto os fumantes de fato quanto os chamados passivos, aqueles que apenas inalam a fumaça que sai do narguilé. Outro argumento apresentado é relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) que demonstrou que o narguilé traz mais malefícios que o cigarro, sendo que, em uma seção de duração média de 20 a 80 minutos, expõe o fumante a componentes tóxicos equivalentes a fumar 100 cigarros.