Geral

Preço e confiança faz com que medicamentos genéricos cresçam no mercado

Os dados foram apontados como resultados da Pesquisa de Comportamento do Cliente na Farmácia 2019

24 MAR 2019 • POR Da redação com assessoria • 16h15
Venda dos genericos cresceram no país, segundo pesquisa - Divulgação

Os clientes das farmácias estão cada vez mais aceitando os medicamentos genéricos. Esse é um dos dados apontados como resultados da Pesquisa de Comportamento do Cliente na Farmácia 2019, realizada pelo IFEPEC em parceria com o NEIT – Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia, do Instituto de Economia da Unicamp.

O levantamento aponta que 63,45% dos entrevistados compraram pelo menos uma unidade de genérico. Porém, os de marca continuam na preferência dos clientes, sendo que 63,55% compraram pelo menos uma unidade de marca.

Nos casos em que as pessoas adquiriram apenas um tipo de medicamento, o produto de marca volta a se destacar com 27,20% comprando apenas esse tipo de produto. Já 23,53% optaram apenas por genéricos e 4,60% por não medicamentos.

“Observa-se um aspecto interessante desse mercado, que é o crescimento dos genéricos, porém ainda se tem uma força contínua dos medicamentos de marca. Também se observa que a aquisição de não medicamentos normalmente vem associada a aquisição de medicamentos”, explica Edison Tamascia, presidente da Febrafar, que solicitou a pesquisa.

Tamascia explica que o crescimento do espaço dos genéricos se deve a vários fatores, dentro os quais se destacam os valores que são mais acessíveis e o crescimento na confiança desses produtos por parte da população.

Sobre a pesquisa

A pesquisa entrevistou 4 mil clientes. Estes foram selecionados de acordo com os agrupamentos do mercado farmacêutico, isto é: Abrafarma, Outras Redes Corporativas, Febrafar, Outros Agrupamentos e Farmácias do segmento Independentes. Os clientes foram entrevistados no momento que saíam das farmácias nas quais efetuaram a compra.

“O objetivo da pesquisa foi extrair um retrato mais próximo da realidade do comportamento dos clientes nas farmácias de cada região e dos seus respectivos agrupamentos e, com isso, permitir aos proprietários de farmácias e de redes de lojas a análise das características do mercado, facilitando a tomada de decisão”, avalia o presidente da Febrafar, Edison Tamascia.