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Contra assoreamento, artistas farão show no Parque das Nações

Abraço simbólico no lago que está assoreado marcou o início da mobilização

30 MAR 2019 • POR Da redação • 14h25
Reunião realizada na última quarta-feira pelos integrantes do MPN - Reprodução

Após o abraço simbólico para protestar contra a falta de iniciativa do poder público diante do grave problema de assoreamento que ameaça o lago existente no Parque das Nações Indígenas, a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES-MS), em parceria com o Movimento pela Preservação da Natureza (MPN), vai promover no dia 14 de abril show musical com vários artistas regionais visando a manutenção da mobilização popular até que o problema seja solucionado.

A informação é do economista Alfredo Sulzer, um dos coordenadores do grupo denominado “Amigos do Parque das Nações Indígenas”, que está atuando em conjunto com o MPN. “Após o sucesso do abraço simbólico ao lago, que só foi possível graças ao apoio da imprensa e da população, estamos agora finalizando os preparativos para esse grande show, realizado pela ABES-MS, que vai contar também com outras formas de expressão cultural”, explicou.

No abraço simbólico, além da questão ambiental, os manifestantes apontaram problemas estruturais e de segurança do parque, que, para eles, está “abandonado”. O grupo cobrou ainda uma postura mais efetiva do Poder Público, com relação a manutenção do espaço.

Show – Na noite da última quarta-feira, 27, os integrantes do movimento se reuniram para discutir detalhes do evento, que financeiramente vai ser totalmente bancado por eles e apoiadores externos. Denominado “Grupo Acaba e Amigos”, o show acontece a partir das 17h na Concha Acústica “Helena Meirelles”.

Além do Grupo Acaba, irão se apresentar Altair Santos e Carlota Philippsen; Carlos Colman e Ana Paula; Castelo; Edson Galvão; Fábio Kaida; Gessica Paes; Jerry Espindola; Rodrigo Teixeira; Tangara e Zé Viola; Zé Geral; e Zito Ferrari. No evento vai ocorrer o pré-lançamento do livro “Vagabundagens – Romance que Manoel de Barros não escreveu”, de autoria do professor Genival Mota.

“Para o show estamos com a agenda praticamente fechada, mas ainda estamos tratando dos últimos detalhes, principalmente no que diz respeito à estrutura”, disse Moacir Lacerda, um dos coordenadores da comissão artística do evento, que conta ainda com a participação especial da Confraria Sócio Artista e apoio da Fundação de Cultura de MS.