Política

Investigados pelo STF terão redes sociais e WhatsApp bloqueados

Sete pessoas foram investigadas por publicarem ofensas contra a Corte

16 ABR 2019 • POR Priscilla Porangaba, com assessoria • 14h33
Trecho de decisão proferida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal - Reproduçãp/Revista VEJA

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou o bloqueio de contas em redes sociais e do WhatsApp de sete pessoas investigadas por publicarem ofensas contra a Corte.

Os sete suspeitos foram alvos de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal (PF) no Distrito Federal, em Goiás e em São Paulo nesta terça-feira (16).

Em decisão sigilosa, o magistrado disse que foram verificadas mensagens que tinham conteúdo de ódio e de subversão da ordem direcionadas ao STF.

A medida é resultado de uma investigação criada a pedido do presidente da Corte, ministro Dias Toffolli em março.

O objetivo inquérito, é apurar notícias falsas, denunciações caluniosas e ameaças que atingem a honorabilidade e a segurança do STF, de seus membros e familiares.

Uma das postagens foi publicada por um policial civil do estado de Goiás: “O nosso STF é bolivariano, todos alinhados com os narcotraficantes e corruptos do país. Vai ser a fórceps”.

Em outra mensagem, o policial disse: “O Peru fechou a corte suprema do país. Nós também podemos. Pressão total contra o STF”. O ministro chama a atenção para o fato de o homem andar armada, devido a profissão.

Em outro caso, o investigado disse nas redes sociais que o “STF soltou até traficante” e que “é desanimador o fato de tantos brasileiros ficarem alheios ao que a quadrilha STF vem fazendo contra a nação”. Segundo o ministro Alexandre de Moraes, essas publicações revelam uma “propaganda com o objetivo de alteração da ordem política e social”.