Política

Reinaldo diz que novo pacto federativo depende da reforma da Previdência

O governador participou de reunião com Bolsonaro, Davi Alcolumbre e diversas autoridades

8 MAI 2019 • POR Matheus Henrique, com informações da Assessoria • 15h50
Davi Alcolumbre conversa com os líderes, ao lado de Jair Bolsonaro - Agência Senado

Nesta quarta-feira (8) o governador Reinaldo Azambuja participou do café da manhã oferecido pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, com a presença do presidente Jair Bolsonaro. Ele avalia que um novo modelo de pacto federativo no Brasil só será colocado em prática com a reforma da Previdência.

Além do presidente Bolsonaro, o café da manhâ, realizado na residência oficial do presidente do Senado, teve a presença de 21 governadores e quatro vice-governadores, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e líderes do Senado.

O governador classificou a medida como condicionante para o reequilíbrio das contas públicas da União, de estados e municípios. “Se a reforma não avançar, dificilmente outras agendas avançarão, até porque não tem espaço fiscal”, afirmou o governador.

Segundo Reinaldo, o governo federal não condicionou a aprovação de medidas de socorro aos estados para a aprovação da proposta que já tramita na Câmara dos Deputados. “Precisamos apressar essa pauta da Previdência para fazer com o país tenha equação fiscal melhor”, afirma.

O presidente do senado, Davi Alcolumbre defendeu que a reforma previdenciária é fundamental para equalização das contas. “Temos uma Comissão Especial de Acompanhamento que está sendo fundamental para acompanhar o desenrolar da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, para que o Senado possa, na fase de discussão na casa vizinha, levar suas opiniões e ideias em relação ao texto apresentado pelo governo federal”, declarou.

No encontro, os governadores defenderam medidas para que estados e municípios possam reequilibrar as contas e gerar empregos. Eles entregaram um documento com seis itens considerados emergenciais para o novo pacto federativo. O presidente Jair Bolsonaro defendeu o diálogo aberto na busca de soluções para problemas comuns e disse que o ministro Onyx Lorenzoni já “costura” formas de atender a equação.