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Juízas debatem desafios na carreira em MS

O debate foi promovido por meio de oficinas ocorridas na semana passada

21 MAI 2019 • POR Rayani Santa Cruz, com informações da assessoria • 08h50
Judiciário de MS participou de capacitação - Divulgação

As juízas Helena Alice Machado Coelho, Samantha Ferreira Barione, Mariana Rezende Ferreira Yoshida, Carolinne Vahia Concy, Jacqueline Machado e Luíza Vieira Sá de Figueiredo, além da desembargadora aposentada Maria Isabel de Matos Rocha, representaram o Judiciário de MS em capacitação de nível nacional.

O curso que ocorreu de 15 a 17 de maio foi promovido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam).

As juízas e a desembargadora sul-mato-grossenses realizaram atividades para abordar as temáticas poder decisório e ocupação de espaços institucionais; avaliação judicial sobre os riscos de violência doméstica; apresentação das pesquisas “Diagnóstico da Participação Feminina no Poder Judiciário – DPJ/CNJ” e “Cenários – CNMP”; Como julgar com perspectiva de gênero?; Marcadores Sociais e Interseccionalidade; e Os ODS na agenda do Poder Judiciário – ODS 1, 5 e 8.
 
Foram realizadas sete oficinas para promover o compartilhamento de experiências sobre a carreira no Judiciário e as discussões foram norteadas pelos temas Representatividade; Gênero e suas Interseccionalidades; Mulheres e Desenvolvimento; e Julgamento com perspectiva de gênero.
 
“Nós percebemos que, apesar dos avanços alcançados, ainda há muitos espaços que a mulher precisa ocupar (e quer ocupar) em prol de uma igualdade material”, declarou a formadora Luiza Vieira Sá de Figueiredo, juíza da comarca de Corumbá.
  
Conforme pesquisa publicada pelo CNJ em 2018, o perfil dos magistrados brasileiros é majoritariamente masculino. Entre os cargos de ministro e desembargador, os homens ocupam, respectivamente, 84% e 77% das vagas. A porcentagem reduz quando se trata de juízes titulares e substitutos; nessa ordem, os homens preenchem 61% e 56% dos cargos.
 
O curso foi promovido pela Enfam juntamente com o CNJ e a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat), com o apoio da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).