Sem qualquer indicativo de velocidade, radar funciona desde março
Problema acontece na avenida Antônio Teodorowick, que dá acesso ao Carandá Bosque
18 JUN 2019 • POR Da redação • 16h00
Uma queixa enviada por um leitor do JD1 notícias aponta que, apesar da instalação de radares na avenida Antônio Teodorowick – que liga a rua Antônio Maria Coelho ao bairro Carandá Bosque -, não existem placas indicativas de velocidade na extensão da via, ampliada em 2017. Questionado sobre a questão do radar, no cruzamento com a avenida Mato Grosso, o diretor da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Janine Bruno, disse que as placas existem.
“Para termos um equipamento eletrônico, você tem que ter uma sinalização, conforme determinam as resoluções do Contran [Conselho Nacional de Trânsito]”. No caso de inexistência dessas placas, explica Bruno, qualquer notificação feita por meio dos radares é anulada. “Existem sim as sinalizações, inclusive pintadas no chão”, afirma.
Porém, em visita ao local, nossa equipe de reportagem constatou que não há esse tipo de placa por ali, onde o aparelho de fiscalização eletrônica está em operação desde o dia 23 de março deste ano.
Outro caso que gera dúvidas é o do redutor de velocidade instalado na avenida Afonso Pena, próximo ao Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). O equipamento está no local há cerca de dois meses, mas nenhum tipo de placa de caráter educativo foi instalado.
“Alguns equipamentos estão prontos para entrar em operação, aguardando só a aferição pelo Inmetro. Os que não têm placa não entraram em operação ainda”, diz Janine Bruno.