Polícia

Após matar cunhado por motivo torpe, acusada é condenada a 16 anos

O menino foi morto por estrangulamento; Nando e Jean ajudaram enterrar o corpo

20 JUN 2019 • POR Priscilla Porangaba, com informações da assessoria • 09h55
Os acusados enterraram o corpo de ponta cabeça - Imagem Ilustrativa

Talita Regina de Souza foi condenada a 16 anos e quatro meses de prisão por matar o cunhado de 13 anos, Lessandro Valdonado de Souza, 13 anos, no dia 1º de agosto de 2016, no lixão do Jardim Veraneio, em Campo Grande.

O menino foi morto por estrangulamento. Luiz Alves Martins Filho, o Nando, e Jean Marlon Dias Domingues, que ajudaram enterrar o corpo, já foram julgados pelo crime.

Segundo os autos, o Ministério Público pediu a condenação por homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, também pela ocultação de cadáver, já que enterrou o corpo, com ajuda de outros dois envolvidos já condenados pelo crime , de ponta cabeça, na região do Jardim Veraneio.

A defesa sustentou negativa de autoria, insuficiência de provas, ou retirada de qualificadoras no caso de condenação. Talita foi condenada nos termos da pronúncia, a 16 anos e quatro meses, também 20 dias-multa.

Nos autos, o Ministério Público Estadual descreve que Talita era namorada do irmão de Lessandro e o crime teria acontecido porque o adolescente a teria visto traindo o irmão. No dia do crime, Luiz Alves Martins Filho, o Nando, conduziu a vítima até o local onde foi estrangulado por Talita com uma corda. Jean Marlon Dias Domingues, terceiro envolvido no homicídio, ajudou a segurar a vítima.

Ainda conforme os autos que, para ocultar o cadáver, os acusados enterraram o corpo de ponta cabeça, na região do Jardim Veraneio, sendo que seus restos mortais foram encontrados somente meses depois, após Nando e Jean indicarem a localização.

No dia 21 de setembro de 2018, Jean foi absolvido do crime de homicídio do Lessandro, mas foi condenado a 1 ano, 1 mês e 10 dias de reclusão, pelo crime de ocultação de cadáver. Por ter outros processos ele não seria colocado em liberdade. Em novembro do mesmo ano, Nando foi condenado a 18 anos de prisão pelo homicídio do adolescente.