Economia

Confiança da indústria da construção registra alta em junho

Levantamento foi divulgado hoje pela Confederação Nacional da Indústria

26 JUN 2019 • POR Rauster Campitelli, com informações da Agência Brasil • 13h35
Índice de Confiança do Empresário da Construção subiu para 57 pontos, alta de 1,2 ponto em relação a maio - Antônio Cruz/Agência Brasil

Após cinco meses de queda, a confiança dos empresários na indústria da construção apresentou melhora em junho, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (26) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). Os dados mostram que o Icei-Construção (Índice de Confiança do Empresário da Construção) subiu para 57 pontos. Com a alta de 1,2 ponto em relação a maio, o índice está 3,7 pontos acima da média histórica, que é de 53,3 pontos.

As informações fazem parte da Sondagem Indústria da Construção. Com indicadores de confiança que variam de zero a 100 pontos, esse índice, quando acima de 50 pontos, demonstra confiança por parte do empresariado. Na avaliação da CNI, o aumento do otimismo se deve à melhora das perspectivas dos empresários em relação ao desempenho das empresas e da economia nos próximos seis meses.

Conforme o estudo, o índice de expectativas teve alta de 1,3 ponto na comparação com maio, atingindo 62,5 pontos. Já o índice de percepção sobre as condições atuais subiu 1 ponto na mesma base de comparação, chegando a 46 pontos em junho. O resultado, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, aponta, de acordo com a CNI, que os empresários “continuam pessimistas em relação à situação atual dos negócios e da economia”.

O fato de todos indicadores referentes a expectativas marcarem acima de 50 pontos demonstra que os empresários do setor projetam crescimento do nível de atividade, dos novos empreendimentos e serviços, das compras de insumos e matérias-primas e do número de empregados nos próximos seis meses.

O indicador de expectativa de nível de atividade ficou em 54,4 pontos, e os índices de expectativas de novos empreendimentos e serviços, de compra de insumos e matérias-primas e de número de empregados ficaram em 52,9 pontos.

Apesar disso, a CNI avalia que os empresários “ainda estão pouco dispostos a fazer investimentos”, uma vez que o índice de intenção de investimentos estacionou em 33 pontos (quase o mesmo valor registrado em maio), e 0,7 ponto abaixo da média histórica de 33,7 pontos. Esse índice varia de zero a 100 pontos. Quanto maior o valor, maior é a disposição para o investimento.

O índice de nível de atividade registrou 46,9 pontos em maio, enquanto o índice de número de empregados teve alta de 0,9 ponto frente a abril, atingindo 45 pontos.