Integrantes do PCC violaram túmulo e queimaram corpo de Rafaat
Os apontamentos são da Polícia Federal de Mato Grosso do Sul após investigações
25 JUL 2019 • POR Priscilla Porangaba, com informações do Dourados News • 08h35Após investigações, a Polícia Federal de Mato Grosso do Sul aponta, Elton Leonel Rumich da Silva, o "Galã", o responsável por ordenar que integrantes da facção violassem o túmulo do narcotraficante Jorge Rafaat Toumani, morto a tiros de metralhadora calibre 50, em junho de 2016.
No dia 15 de junho de 2017, três integrantes da facção paulista foram ao cemitério municipal de Ponta Porã, desenterraram o caixão do narcotraficante e atearam fogo em seu corpo.
A cena foi gravada pelos criminosos, e o vídeo encontrado no celular de Lucas Pereira Theodoro, preso em flagrante no dia 11 de agosto de 2017 em uma operação da PF que descobriu um “bunker” da facção paulista na fronteira.
Os policiais encontraram, nos celulares apreendidos, conversas em que “Galã” orienta os comparsas a sumirem com o caixão para “causar pânico e demonstrar que eles estavam fortemente na pista”.
A violação do túmulo foi confirmada pela esposa de Rafaat e também pelo coveiro do cemitério. Além de Lucas, Jonathas Carlos Gonzales, conhecido como Zóio e Luiz Henrique da Silva, o Batata, foram identificados como autores do crime através da imagem.
Desde a morte do Rafsat, Elton Leonel é apontado pela polícia como o mandante do crime. Segundo a polícia paraguaia, “Galã” foi enviado com a missão de expandir as ações do PCC em território vizinho, principalmente no controle do tráfico de drogas e armas, mas encontrou Rafaat no caminho, que não permitia o avanço das facções na fronteira.