Saúde

Comissão estuda instalação de Hospital Municipal na capital

A prefeitura publicou decreto que cria a Comissão Especial Estratégica para acompanhar o projeto

31 JUL 2019 • POR Priscilla Porangaba, com informações da assessoria • 10h55
Hospital Municipal de Tangará da Serra - Imagem ilustrativa

A capital sul-mato-grossense deve ganhar um Hospital Municipal Campo Grande (HMCG), que vai seguir o modelo do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), no Mato Grosso.

O objetivo é que todo o planejamento para a obra esteja pronto ainda em 2019, segundo a previsão da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) e possa começar a ser executado em 2020.

Apesar de não divulgar detalhes do trabalho, a prefeitura publicou decreto que cria a Comissão Especial Estratégica para acompanhar o projeto do HMCG.

No texto, o prefeito Marcos Trad explicou que a comissão tem caráter consultivo e deliberativo em diversos níveis de atuação. Na prática, os nove integrantes vão acompanhar e definir todas as fases de criação e execução do projeto de construção da unidade.

Apesar de prever a quantidade de membros, o número está incorreto, já que ficou determinado um presidente, um secretário e oito membros representantes das Secretarias e da Procuradoria-Geral do Município. Ou seja, a quantidade de membros deveria ser de dez no total.

O decreto estabelece que os representantes serão nomeados por ato próprio do chefe do Executivo municipal. As reuniões, que ainda não aconteceram, serão quinzenais ou mesmo com maior regularidade, de acordo com a necessidade ou convocação. E todas as decisões devem ser tomadas com pelo menos 50% dos membros.

Entre as responsabilidades previstas, o grupo deverá definir o melhor projeto e estratégia que atenda às reais necessidades do município, definir ações para maior celeridade do processo de criação e execução da obra, além de acompanhar a mesma em todas as fases, desde a captação de recursos a entrega da obra, e emitir parecer quanto ao desenvolvimento dos eventos e espaços fiscalizados, tudo devidamente relatado.

O decreto também foi assinado pelo secretário municipal de saúde, José Mauro Filho, que deve ser nomeado presidente da comissão. A reportagem entrou em contato com ele, que não atendeu às ligações e nem respondeu as mensagens enviadas. Em nota, a Sesau informou que ainda não há definição quanto ao custo e nem detalhes a respeito do projeto. “Isso deverá ser deliberado durante os trabalhos da comissão.

José Mauro Filho também não deve dar nenhuma declaração neste momento, uma vez que tais encaminhamentos que envolvem a construção de uma unidade hospitalar própria no município são embrionários e carecem de melhor aprofundamento.

A previsão é de que possíveis detalhes do projeto sejam divulgados somente após os encaminhamentos feitos nas reuniões da comissão.

O secretário Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), Rudi Fiorese, um dos possíveis membros do grupo, adiantou que o hospital deverá ser construído especificamente para o uso previsto, sem utilização de um prédio para ser adaptado.

“A ideia é uma construção nova, para seguir as exigências. Se pega um prédio pronto, precisa de tanta reforma e adaptações que não cabe. A gente ainda não definiu cronograma de ações; essa comissão vai analisar as questões”, disse o titular da pasta. Ainda não há informação sobre a localização da obra.