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Capital reduz em 100% as áreas de proliferação do Aedes aegypti

LIRAa divulgou essa semana o levantamento feito em Campo Grande

1 AGO 2019 • POR Sarah Chaves, com informações da assessoria • 11h56
O levantamento publicado em maio revela que oito áreas estavam em risco, que em julho diminuiram para 0 - Reprodução

O Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), divulgou nesta semana que Campo Grande conseguiu reduzir em 100% as áreas em risco para infestação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

O saldo positivo é reflexo das ações e efetivas e estratégias executadas nos últimos meses pela Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), através da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV).

Em janeiro, das 69 áreas correspondentes às unidades de saúde de cada localidade, 14 estavam em situação de risco (índice de infestação superior a 3,9%); 48 em alerta (de 1 a 3,9%) e apenas seis apresentam índices satisfatórios (0 a 1%), conforme o primeiro levantamento publicado neste ano.

Já o LiRaa do mês de julho, divulgado nesta semana, aponta uma redução de 100% das áreas consideradas de risco, caindo de oito para 0. As áreas em alerta reduziram para 15 e as com índices satisfatórios saltaram para 54.

Para o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, o resultado positivo é reflexo do empenho dos servidores e também da população. “Felizmente conseguimos superar a epidemia de dengue, conforme os números nos mostram. Porém é preciso deixar bem claro que esse trabalho precisa ser constante. Mesmo neste período menos chuvoso, onde há uma diminuição natural no número de casos. A prevenção sempre será o melhor remédio. A secretaria continuará fazendo a sua parte”, comentou.

Dados epidemiológicos

De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado esta semana pela Superintendência de Vigilância em Saúde, no mês de julho foram notificados 474 casos de dengue, o que representa uma redução de quase 80%, quando se comparado com o mês anterior. Em junho foram registradas 2.281 notificações.

De janeiro até agora foram mais de 38 mil casos da doença notificados, sendo 8,7 mil confirmados e oito óbitos. Foram notificados 397 de zika e 201 chikungunya no mesmo período