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Estado e capital aceleram revitalização do Parque das Nações

Além do pacote já anunciado, prefeitura faz força-tarefa para finalizar desassoreamento neste mês

10 AGO 2019 • POR Mauro Silva • 16h25
A recuperação dos lagos do Parque das Nações Indígenas vai exigir um investimento de R$ 8 milhões, - Reprodução

Além do desassoreamento dos lagos do Parque das Nações, que está em andamento desde o mês de julho, o local também passará por uma reforma geral. A revitalização é confirmada pelo secretário de Administração e Desburocratização, Carlos Alberto de Assis, durante visita ao parque, na última quinta-feira (8).

Assis confirmou que o governo do Estado não irá recuperar apenas os lagos, que passam por obras de desassoreamento, mas também no entorno da área de lazer terá obras de revitalização. “Teremos a troca de luminárias comuns por lâmpadas de LED, recuperação dos playgrounds e da caixa de areia”, confirmou.

“Em breve, o campo-grandense terá um novo parque para lazer e também para a prática de esportes”, acrescentou.

Em relação à nova iluminação, a substituição foi iniciada na metade do mês passado; o valor do projeto, segundo a Energisa, concessionária responsável pela energia de Mato Grosso do Sul, é de R$ 739,9 mil.

Não somente o governo do Estado está empenhado nos trabalhos para reestruturar o local, pois a prefeitura anunciou, esta semana, uma força-tarefa a fim de finalizar as obras nos lagos o quanto antes.

A prefeitura pretende concluir, ainda este mês, o desassoreamento do lago principal. Para isso, está sendo mobilizado cerca de 50 trabalhadores e 44 equipamentos, entre caminhões e máquinas.

Desde o dia 11 de junho, quando o trabalho começou pelo lago menor, já foram retirados mais de 85 mil metros cúbicos, de um total de 135.474 mil metros cúbicos, que estavam assoreando os dois espelhos d’água.

Conforme levantamento do superintendente de Serviços Públicos da Sisep, engenheiro civil Mehdi Talayeh, em 30 dias de efetivo serviço no lago principal houve a retirada de 70 mil metros de areia, 58% do sedimento acumulado nos 5 hectares por onde suas águas se espraiavam, engolidas por imensos bancos de areia.

O projeto 

A recuperação dos lagos do Parque das Nações Indígenas vai exigir um investimento de R$ 8 milhões, sendo R$ 5 milhões de recursos da prefeitura e R$ 3 milhões do governo. O projeto inclui a construção de um piscinão no córrego Reveilleau, na esquina das avenidas Mato Grosso com Hiroshima; obras de controle de erosão e recomposição vegetal das margens do córrego Joaquim Português e a implantação de uma comporta de regulação do nível do lago, tão logo o desassoreamento esteja concluído.

Para evitar que os lagos voltem a ficar assoreados, com o carregamento de areia junto com a enxurrada, que desce dos bairros do entorno do Parque dos Poderes, serão executados dois projetos nos córregos Reveilleau e Joaquim Português, cujas águas formam o lago.

Os lagos terão um papel importante no controle de enchentes de afluentes do córrego Prosa, que, em dias de chuva mais intensa, transbordam na região do Shopping Campo Grande. Terão capacidade para armazenar 65 mil metros cúbicos de água, o equivalente a três vezes a capacidade do piscinão que será construído nos altos da avenida Mato Grosso.