Polícia

TRE afasta prefeita de Miranda por compra de votos

Marlene é acusada de Captação ilícita de sufrágio e abuso de poder econômico em MIranda

21 AGO 2019 • POR Sarah Chaves • 09h15
O presidente da Câmara, Edson Moraes de Souza, assumirá o cargo até a posse do novo prefeito e vice - Reprodução/Internet

O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE), determinou por meio do Diário Oficial desta quarta-feira (21), o afastamento da prefeitura de Miranda, Marlene de Matos Bossay (MDB), do vice, Adailton Rojo Alves (PTB), e também do filho, o vereador Ivan Bossay (MDB),

De acordo com a publicação, assinado pelo desembargador Divoncir Schreiner Maran, o presidente da Câmara, Edson Moraes de Souza, assumirá o cargo até a posse do novo prefeito e vice.

A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público Estadual em 7 de dezembro de 2016, dois meses depois das eleições. Conforme a acusação, em 26 de setembro, Alexandre Bossay, também filho da prefeita e irmão de Ivan, foi à aldeia Lalima deu cestas básicas a uma moradora em troca de votos.

O fato foi constatado pela guarnição da Polícia Militar, que prendeu Alexandre, solto depois de pagar fiança.

Na noite de terça-feira (20), o Tribunal à unanimidade rejeitou os Embargos de Declaração nos Embargos de Declaração nos Recursos Eleitorais, o que possibilita a execução do acórdão confirmatório da cassação

Segundo o MP, no dia 21 de setembro do mesmo ano, a campanha de Marlene foi acusada de distribuir vales-combustíveis a eleitores também para tentar cooptar votos. Em operação policial, foram apreendidos 39 tíquetes de abastecimento em um posto de combustíveis da cidade e registros de câmeras de segurança.

Conforme a publicação do Diário, os candidatos permanecem no exercício do mandato eletivo, que já passou da metade, dada a demora no julgamento do processo.

A Secretaria Judiciária é quem deve elaborar o calendário da nova eleição