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MS terá 30% de economia com medicamentos

Eduardo Riedel afirma que o governo deve investir R$ 4 milhões na compra de medicamentos

31 AGO 2019 • POR Da Redação • 10h45
O secretário de Estado, Eduardo Riedel, afirma que há expectativas para que o processo seja concluído ainda este ano - Reprodução

Na primeira compra de medicamentos compartilhada com os sete integrantes do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC), o governo do Estado deve investir R$ 4 milhões, conforme informações  do secretário de Estado de  Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel. Os procedimentos para efetivar a aquisição, que deve chegar a R$ 15 milhões, foram debatidos na terça-feira (27), durante reunião extraordinária do Conselho de Administração do Consórcio.

Essa é uma das etapas do memorando de entendimento, assinado no dia 8 de agosto, pelo governador Reinaldo Azambuja, com o Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (Unops) para a compra compartilhada de medicamentos. A intenção é aumentar o poder de compra destas unidades da federação e reduzir em 30% o preço de aquisição de remédios e equipamentos.

Na reunião, os integrantes do Conselho de Administração – formado por representantes de todos os Estados – discutiram a compra conjunta de medicamentos, sendo que, de acordo com Riedel, “nós estamos em fase de conclusão da compra, que tem um volume expressivo de todos os Estados, que ultrapassa os R$ 15 milhões. Mato Grosso do Sul vai investir cerca de R$ 4 milhões”, explicando que a previsão é uma economia de 30% sobre o valor que seria aplicado na compra da mesma quantidade de medicamentos.

O secretário de Estado sul-mato-grossense enfatizou que “os governadores estão com expectativa de que ainda neste ano o processo todo seja concluído. Não se trata de contratos simples porque envolvem outros organismos, envolvem as PGEs (Procuradoria-Geral do Estado) de todos os Estados, e é preciso ter uma amarração jurídica bastante forte junto ao consórcio, para que a compra seja efetivada o quanto antes”.

A proposta do BrC é fazer a primeira compra até final do ano, analisar o desempenho e, a partir do resultado, utilizar esta metodologia “como uma rotina de trabalho do consórcio”, afirmou o secretário Eduardo Riedel.