Brasil

Cid Gomes passa mal durante sessão e é socorrido por colegas no Senado

Nelson Trad Filho chegou registrou o momento do susto em sua página no Facebook

4 SET 2019 • POR Rauster Campitelli, com informações do Uol • 14h57
Cid Gomes é socorrido pelos colegas Nelson Trad Filho e Otto Alencar - Reprodução/Facebook

O senador Cid Gomes (PDT-CE) passou mal no plenário da Casa nesta terça-feira (3) no momento em que discursava sobre a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da cessão onerosa, que permite que a União compartilhe os recursos arrecadados nos leilões do pré-sal com estados e municípios. Devido ao fato inesperado, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), suspendeu a sessão por alguns minutos.

Ao deixar o plenário, Cid relatou ter tido uma queda de pressão. Logo após se sentir mal, ele se deitou com a ajuda dos colegas, recebeu atendimento e colocou as pernas para cima. "Foi uma queda de pressão. Sangue na cabeça. Aí a solução é essa: deitar e levantar a perna", disse.

O senador Nelson Trad Filho chegou a postar o momento do susto em sua página no Facebook. “Que susto aqui no Plenário! O senador Cid Gomes teve queda de pressão arterial. Eu e o colega senador e também médico, Otto Alencar, realizamos os primeiros socorros e conseguimos restabelecer a saúde do paciente. O senador Cid, bravamente, terminou de ler o relatório da PEC 98/2019 e foi para o centro médico se recuperar”, escreveu na publicação.

Assim que encerrou o discurso, o senador foi aplaudido. Segundo Alcolumbre, Cid Gomes estava de licença médica em casa devido a um problema de saúde e foi chamado às pressas ao plenário por ser relator do projeto.

A PEC da cessão onerosa é um dos principais pontos do pacote de iniciativas que tem sido chamado de reforma do pacto federativo. Concluído o acordo, os senadores aprovaram a quebra de interstício, manobra que permite ao Parlamento realizar os dois turnos de votação da PEC na mesma sessão.

Originalmente, de acordo com o processo legislativo, a matéria teria que passar por cinco sessões de discussão antes de ser votada em primeiro turno, e depois mais três antes do segundo.

No contrato da cessão onerosa, a Petrobras obteve o direito de explorar até 5 bilhões de barris de petróleo por contratação direta, sem licitação. Em troca, a empresa antecipou o pagamento de R$ 74,8 bilhões ao governo.