Política

Longen critica estudo para recriar a CPMF

O presidente da Fiems afirmou que não há espaço para mais impostos

11 SET 2019 • POR Vitória Ribeiro, com informação assessoria • 12h55
Divulgação/Fiems

Na cerimônia de abertura da Superamas 2019, o presidente da Fiems, Sérgio Longen demonstrou oposição sobre a recriação da Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF), lembrando que a carga tributária brasileira é uma das mais altas do mundo e não há espaço para mais impostos.

Os empresários industriais de Mato Grosso do Sul foram pegos de surpresa nesta terça-feira (10) com a informação de que o secretário-adjunto da Receita Federal, Marcelo de Sousa Silva, apresentou as alíquotas em estudo pela União para a criação do imposto sobre pagamentos, que vem sendo comparado à antiga CPMF.

“Nós somos contra qualquer aumento de imposto no Brasil, no Estado e nos municípios. Entendemos que os gestores públicos precisam fazer a lição de casa da mesma forma que nós, empresários, temos de fazer no dia a dia das nossas empresas para manter a competitividade dos nossos produtos. Para nós cheira mal o fato de o Governo Federal sinalizar que pretende aumentar imposto primeiro para depois avaliar a redução da carga tributária. Isso em decorrência de todos os anos que nós sentimos na pele esse tipo de política econômica, em que os gestores públicos aumentam o imposto primeiro e depois avaliam a redução da carga tributária, o que na prática nunca fazem”, criticou Sérgio Longen.

O empresário ressaltou que não adianta o Governo Federal mudar o nome do imposto, pois vai continuar se chamando CPMF. “Temos de nos movimentar contra esse possível retorno desse imposto, chamando todos os nossos deputados federais e senadores para falar sobre a nossa preocupação com o aumento da carga tributária. Esse novo imposto vai cada vez mais prejudicar a competitividade dos nossos produtos e, por isso, nós temos de pressionar a nossa bancada federal para barrar o retorno dessa nova CPMF”, conclamou o presidente da Fiems, reforçando que os empresários precisam ficar atentos a todos os movimentos que buscam aumentar a carga tributária.