Cidade

Desembargador emite liminar para soltura do advogado Alexandre Franzoloso

Arguento é de que Franzoloso estaria sofrendo constrangimento ilegal

28 SET 2019 • POR Vitória Ribeiro • 13h34
Advogado estaria envolvido em atividades ilícitas, logística e ocultação de documentos - Reprodução/Facebook

O desembargados plantonista Sideni Soncini Pimentel deferiu o pedido de alvará de soltura do advogado Alexandre Franzoloso, preso na sexta-feira (27), durante operação Ormetá. De acordo com o documento representado pela advogada Silmara Salamia Gonçalves, "o paciente exerce atividade lícita, é primário, possui bons antecedentes, residência fixa e escritório profissional."

O argumento na liminar é de que Franzoloso estaria "sofrendo constrangimento ilegal praticado pelo Juiz de Direito da 7ª Vara Criminal de Competência Especial de Campo Grande/MS", conforme trecho.

A liminar saiu por volta de 12h30 deste sábado (28), decidindo o desembargador que "ante o exposto, defiro a liminar pleiteada, determinando a revogação da prisão temporária decretada em desfavor do paciente, advogado Alexandre Gonçalves Franzoloso, expedindo desde já o salvo conduto, e que caso o mesmo venha ser preso que seja expedido o alvará de soltura, servindo a presente como mandado, se por outro motivo não tiver que permanecer preso. Encerrado o horário do plantão, distribua-se a uma das Câmaras Criminais deste Tribunal de Justiça para regular processamento. Intimem-se."

Caso

Jamil Name e seu filho Jamil Name Filho foram presos na sexta-feira (27), durante a Operação Ormetá deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Garras), em Campo Grande.

Segundo narrativa veiculada na impetração, os fundamentos que justificaram a prisão preventiva de Alexandre Franzoloso consistem no fato de que o paciente faria parte de organização criminosa, responsável pelas "atividades de apoio", traduzidas em logística, segurança e suporte nas atividades ilícitas, e principalmente na ocultação de documentos pertinentes.