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Radares: Marquinhos diz que é melhor mexer no bolso do que visitar parente no cemitério

O prefeito falou sobre mortes em decorrência da imprudência no trânsito de Campo Grande

1 OUT 2019 • POR Joilson Francelino • 16h16

O prefeito Marquinhos Trad afirmou durante entrevista à Segredo FM, nesta terça-feira (1º), que não gosta de instalar aparelhos de fiscalização eletrônica com multa, mas, segundo ele, não existe outra alternativa para evitar acidentes em decorrência da alta velocidade.

“É melhor você mexer no bolso do cidadão do que visitar seus parentes no cemitério. Eu convido vocês para ir lá à Santa Casa, vão ver o tanto de motoqueiro e motorista, tudo resultado de imprudência, velocidade excessiva e desobediência às regras do trânsito”, disse.

Para o prefeito, os condutores que costumam infringir as leis de trânsito só respeitam radares e faixa elevada. “Não adianta colocar quebra-molas pequeno ou qualquer forma de sinalização que não seja a plataforma elevada ou radar. Acontece que quando a gente vai instalar a plataforma elevada, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), só nos permite colocar em frente às escolas. E o radar com aplicação de multa, quando é instalado, as pessoas criticam falando sobre ‘indústria da multa’, então ficamos em uma briga entre o dinheiro e a vida”, afirmou.

Marquinhos recordou de quando os radares foram desligados e o resultado foi negativo, triplicando o número de mortes no trânsito. “De 52 mortes em 2017 passou para 92 em 2018”, disse o prefeito ao lembrar-se da morte da advogada Carolina Albuquerque Machado, vítima de acidente de trânsito por alta velocidade na avemida Afonso Pena.