Brasil

“Reforma da Previdência já é fato consumado”, afirma Simone

Ainda de acordo com a senadora de MS, a reforma previdenciária não mais ser desidratada

3 OUT 2019 • POR Mauro Silva, com informações da assessoria • 15h36
Simone Tebet afirmou diz que a reforma traz um alívio no déficit de R$ 800 bi ao longo de 10 anos - Marcos Oliveira/Agência Senado

A senadora, Simone Tebet (MDB-MS), foi incisiva em dizer que a reforma da Previdência é não pode mais ser desidratada e que é fato consumado. As declarações da também presidente da Comissão de Constituição e Justiça foram publicadas em seu Twitter nesta quinta-feira (3).

Aprovada no primeiro turno esta semana, as emendas que podem ser feitas no segundo turno serão apenas de redação, de acordo com as regras regimentais.  “É óbvio que queremos votar (2º turno) na semana que vem, mas se tiver de ser até o final de outubro, não tem problema, o mercado, a sociedade e o governo já sabem que a reforma traz um alívio no déficit de R$ 800 bi ao longo de 10 anos e não há possiblidade de desidratar mais essa reforma”, explicou.

Para a presidente da CCJ, o resultado da reforma foi até acima das expectativas. Ela disse que saiu satisfeita no aspecto fiscal. “Ninguém nunca fez uma reforma dessa grandeza, nem perto disso. O governo queria R$ 1 trilhão e saiu com R$ 800 bilhões. Eu acho que nem o governo imaginava que sairia com esse montante. Ela lembrou que a reforma tramitou por cerca de 180 dias na Câmara e 60 no Senado. Para Simone, a reforma já é fato consumado.

“Estamos falando de direitos, de preservar um mínimo para o cidadão na sua velhice e de uma economia de R$ 80 bi por ano que poderão ser usados em serviços públicos”. Simone explicou que o governo vai deixar de gastar com a Previdência e poderá destinar o recurso para saúde, educação, segurança, obras de infraestrutura, etc.

Ela lembrou ainda que com a possível aprovação da inclusão de Estados e Municípios na PEC paralela, haverá a diminuição do déficit fiscal desses entes em cerca de R$ 350 bilhões ao longo de 10 anos, o que vai dar os mais de R$ 1 trilhão que o governo esperava.