Brasil

Com novas regras, pré-sal renderá à MS R$ 252 milhões

As novas diretrizes para a partilha do leilão do pré-sal foram aprovadas na quarta-feira e repasse ao Estado aumentará em 36%

10 OUT 2019 • POR Mauro Silva, com informações da assessoria • 14h36
A senadora, Simone Tebet, explicou que as novas regras aumenta o repasse para Mato Grosso do Sul em R$ 70 milhões - Assessoria

Mato Grosso do Sul poderá receber R$ 252,8 milhões com a divisão dos recursos do pré-sal após leilão, marcado para 6 de novembro deste ano. De acordo com a senadora, Simone Tebet (MDB-MS), o valor é maior do que anunciado anteriormente devido as novas regras da partilha, aprovadas nesta quarta-feira (9) pela Câmara dos Deputados. O excedente é de R$ R$ 70 milhões, ou seja 36% a mais.

“Com as novas regras, o recurso subiu de R$ 185 milhões vai passar para R$ 252 milhões”, afirmou Simone.

O acordo que resultou na alteração do cálculo do repasse é uma forma de compensar os estados que têm perdas com a Lei Kandir. A cessão onerosa do pré-sal prevê uma partilha de R$ 21 bilhões aos estados e municípios de todo o Brasil. O montante total será de cerca de R$ 106 bilhões para dividir entre a Petrobras, União, Estados e Municípios.

Além deste valor, outros R$ 160 milhões serão distribuídos aos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. Campo Grande, por exemplo, receberá cerca de R$  17 milhões, Dourados com R$ 8 milhões, Três Lagoas e Corumbá, R$ cerca de R$ 5 milhões para cada e, assim por diante, de acordo com o número de habitantes de cada município. O recurso deve ser usado em investimentos e para o fundo de previdência.

A mudança foi aprovada pela Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (09) e, segundo a Senadora Simone Tebet, será votada no Senado na próxima semana para já seguir para a sanção presidencial. “Feito o leilão em novembro, assina-se o contrato até o final do ano e no mais tardar até o final do ano, estados e municípios estarão recebendo esta bolada”, disse a Senadora.

O recurso poderá ser utilizado para pagar custos de obras paradas, em diferentes setores como saúde, segurança e infraestrutura. “Foi muito trabalhoso chegar a este acordo, em meio a discussão da reforma da previdência, mas houve este entendimento, que vai ajudar muito as finanças dos estados”, ponderou.