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Procon autua agências do Itaú e Caixa por irregularidades recorrentes

Agências que já tinham a notificação do órgão permaneceram com os mesmos problemas

1 NOV 2019 • POR Sarah Chaves, com informações da assessoria • 12h35
Equipe do Procon durante fiscalização - Reprodução/Assessoria

A Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon/MS), realizou nesta semana diligência em unidades das agências da Caixa Econômica Federal, na  avenida  Guri Marques, e do Itaú-Unibanco, localizado na avenida  Afonso Pena, constatando irregularidades que podem ser consideradas recorrentes.

Entre os problemas detectados, existe a demora excessiva para atendimento cujo tempo considerado razoável é de 15 minutos. No caso da Caixa, em apenas  três  senhas verificadas, foram constatadas esperas de uma hora e 36 minutos, uma hora e dois minutos e, a última, de 30 minutos.

Outras irregularidades na mesma agência foram a inexistência do símbolo de  clientes portadores de autismo entre  as prioridades de atendimento, o registro da espera para atendimento em mesas feito à mão e, ainda,  comprovantes de atendimento em papel termossensível, o que também é proibido por Lei, infrações que se repetiram em relação à agência do banco Itaú.

Nesses casos há que se atentar para o detalhe de que a fiscalização se deu fora do período considerado crítico para atendimento bancário que ocorre, geralmente, em época de liberação de pagamento das folhas de funcionários públicos das três esferas, federal, estadual e municipal ou de vencimento da maioria dos compromissos pagos em boletos, o que denota a falta de preocupação dos responsáveis em se adequar ao que determinam as leis.

Em relação  às constatações da equipe do Procon Estadual o superintendente  Marcelo Salomão comenta que “temos procurado orientar as instituições. Já realizamos várias reuniões com os principais responsáveis pelas diversas  redes de crédito, principalmente superintendentes locais, além de termos nos reunido com representante da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), no sentido de encaminhar soluções. Entretanto, o consumidor não tem tido retorno e, em função de  denúncias, a fiscalização tem agido”.