Polícia

Nando pega mais 25 anos de prisão por mortes no Danúbio Azul

As condenações já somam mais de 100 anos de detenção

29 NOV 2019 • POR Marya Eduarda Lobo, com informações da assessoria • 15h26
Luiz Alves Martins Filho, o ‘’Nando’’ - Reprodução/Internet

Luiz Alves Martins Filho, o ‘’Nando’’, foi submetido ao seu 13º júri popular em julgamento realizado, nesta quinta-feira (28), na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. Por maior parte dos votos, o Conselho de Sentença o condenou pela morte de Aparecida Adriana da Costa.

O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida fixou a pena total em 25 anos e 6 meses de reclusão e 10 dias-multa por homicídio qualificado por motivo repulsivo, meio cruel e mediante dissimulação, além do crime de ocultação de cadáver.

Com relação a participação de Claudinei Augusto Orneles Fernandes, que também foi submetido a julgamento, os jurados o absolveram.

Diferentemente dos outros júris populares já realizados, desta vez, Nando confessou ter sido o autor do assassinato da vítima.

De acordo com a denúncia, no dia 2 de agosto de 2014, no período noturno, nas redondezas do lixão, localizado na rua dos Astronautas, no bairro Jardim Veraneio, a vítima Aparecida Adriana da Costa foi agredida com uma correia de máquina de lavar roupas, estrangulada e atingida por golpes de instrumento perfurante.

Após o homicídio, o corpo da vítima foi escondido embaixo de folhas e restos de materiais de construção, deixando em local que era utilizado como descarte de entulhos.

Este é o 2º júri popular deste mês de novembro de Nando, que é apontado como serial killer que atuava na região do Danúbio Azul. No júri do dia 22 de novembro, em que foi acusado pela morte de ‘’Alemão’’, o corpo de jurados o absolveu, como também ocorreu com o réu Claudinei.

Até o momento, ele foi condenado por 9 homicídios qualificados e ocultação de cadáver e as penas ultrapassam 100 anos de reclusão. Em 2 processos, Nando foi condenado apenas por ocultação de cadáver. Ele foi integralmente absolvido em dois júris populares.