Brasil

Petição contra filme do Porta do Fundos supera 1 mi de assinaturas

Produção já recebeu duras críticas de várias personalidades e entidades evangélicas

12 DEZ 2019 • POR Sarah Chaves, com informações do Portal Uai e Pleno News • 15h52
Personagens de Gregório Duvivier e Fábio Porchat - Reprodução

O abaixo-assinado realizado por entidades evangélicas contra o filme  Especial de Natal Porta dos Fundos 2019: A Primeira Tentação de Cristo, já bateu mais de 1 milhão e meio de assinaturas, de religiosos e apoiadores que se sentiram ofendidos pela forma que o longa retrata a história bíblica.

A discussão e petição para que o filme seja retirado da Netflix, começou após o lançamento do filme no início de dezembro na Netflix, que apresenta Jesus interpretado por Gregório Duvivier, em uma relação homossexual e que descobre ser filho de Deus durante sua festa de 30 anos.

O filme já ganhou críticas várias personalidades, incluindo o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, que postou em seu Twitter. “A @NetflixBrasil acaba de lançar um "Especial de Natal" onde Jesus Cristo (@gduvivier) é gay e tem relações com @FabioPorchat, além de se recusar a pregar a palavra de Deus Somos a favor da liberdade de expressão, mas vale a pena atacar a fé de 86% da população? Fica a reflexão”, colocou.

O ator Carlos Vereza de 80 anos publicou um texto em suas redes sociais com duras críticas ao canal Porta dos Fundos em razão do filme. “Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão”, citando Romanos 1:26-27

O ator e apresentador Fábio Porchat fez uma publicação no Twitter na quarta-feira (11), no qual falou sobre as críticas que a produção recebeu.“ A Primeira Tentação de Cristo” tem recebido. "Gente, pode deixar que eu me resolvo com Deus, tá de boas, não precisa se preocupar não. Agora pode voltar a se indignar com a desigualdade que destrói nosso País. Mas tem que se indignar com o mesmo fervor, tá?", disse.

Já a Netflix respondeu que "valoriza e aprova a liberdade criativa dos artistas com quem trabalha, e reconhece também que nem todas as pessoas vão gostar desse conteúdo. Daí a liberdade de escolha oferecida pela empresa, em seu cardápio variado de opções, que inclui, por exemplo, novelas bíblicas".