Política

Fábio Trad vota pela redução do fundão

Para o deputado, proposta orçamentária de 2020 deve permancer em R$2,03 bi

18 DEZ 2019 • POR Jônathas Padilha, com informações da assessoria • 17h13
Parlamentar também criticou os que votaram ainda mais pela redução por segundas intenções - Reprodução/Assessoria

O deputado federal Fábio Trad (PSD/MS) celebrou a manutenção do valor da proposta orçamentária para 2020, quase metade do proposto de R$ 3,8 bilhões. O Congresso Nacional aprovou nessa terça-feira (17) a proposta, de acordo com o elaborado do relator-geral, deputado Domingos Neto (PSD/CE).

 Na sessão conjunta, os deputados e senadores confirmaram o valor de R$ 2,034 bilhões, anteriormente aprovado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO). Assim como queria também o Governo Bolsonaro.

O parlamentar acredita que quantia é um reajuste correto para as eleições. “O montante representa um aumento de 17% em relação ao fundo eleitoral das últimas eleições, de 2018. Alinhado com os gastos sociais para 2020, que também serão reforçados nessa média: a Saúde de R$ 26 bilhões para R$ 32 bilhões, em 20%, e a Educação, de R$ 20 bilhões para R$ 23 bilhões, aumento de 13%”, disse.

Fábio também criticou a proposta do partido Novo de hipócrita por reduzir ainda mais o fundão para R$ 1,363 bilhão. A iniciativa recebeu apoio dos senadores da Rede, mas acabou perdendo na Câmara por 242 votos a 167.

Segundo Trad, aqueles que votaram contra a orientação do governo deveriam usar somente os 32,9% do valor aprovado para o fundão em suas campanhas eleitorais. “Eles são contra o fundo público em si, independente do valor. E defendem o financiamento privado. Na verdade, aproveitam-se desse debate do alto valor para desmoralizar junto à opinião pública o financiamento das campanhas eleitorais com recursos públicos”, afirmou.

O deputado explicou a real motivação para a redução proposta pelo partido e por que votou contra. “No entanto, no modelo de financiamento privado não faltarão grandes empresários a bancar campanhas políticas e exigir em troca privilégios como subsídios diretos, contratos para grandes obras, empréstimos subsidiados feitos por bancos estatais etc”, justificou.

A matéria segue agora para o Palácio do Planalto, onde deve ser sancionada pelo presidente.