Polícia

Briga de bacanas em prédio de luxo, ameaças, invasão e destruição de moto e carro

Vizinhos se desentenderam após brigarem por conta de fogos de artifício

2 JAN 2020 • POR Da redação • 14h24
Testemunhas afirmam que os vizinhos eram amigos de uma turma de motociclistas - Reprodução/Internet

O piloto de avião, Jonas Mongenot Junior, 41 anos, foi preso na quarta-feira (1º) após discutir com o seu vizinho, o advogado Munir Jorge, 56 anos, que reclamou do barulho dos fogos soltados por Jonas em frente ao condomínio de luxo, Jardins do Jatobá, localizado na Avenida Afonso Pena.

Segundo informações do boletim de ocorrência, os dois “bacanas” moram no mesmo condomínio e o barulho dos fogos teria incomodado o cachorro de Munir. O advogado foi até o piloto de avião para pedir que o mesmo parasse com a queima, pois, além de assustar seu cão, estava tirando a tranquilidade dos moradores.

Os dois se alteraram durante a discussão, Mongenot pegou um objeto com luz na ponta, e ameaçou queimar o advogado. Jorge desferiu um soco no piloto e voltou para o seu apartamento.

Enfurecido, Jonas quebrou o medidor de energia e a porta dos fundos da residência de Munir. Após a violência, Mongenot interfonou para a casa de Jorge e o ameaçou de morte.

Após a ligação, os seguranças informaram ao advogado que o piloto havia quebrado seu carro da Mercedes Benz, modelo CLA200Ff e sua motocicleta da Harley Davidson. 

Ainda em alteração, Jonas arrombou a porta da frente da casa de seu vizinho, quebrou vários objetos com o uso de um extintor de incêndio e depois tentou fugir, mas foi interceptado por uma equipe da polícia militar que estava em frente ao condomínio.

Informações obtidas pela nossa equipe de reportagem com uma pessoa próxima da dupla apontam que, quando Munir desceu para pedir para Mongenot parar de soltar fogos, teria esbarrado em uma criança que seria filho do piloto, o que teria motivado ainda mais a discussão.

Outros dois moradores também estavam na avenida soltando os fogos. A testemunha ainda disse ao JD1 que os dois tinham uma relação amigável, amigos de uma turma de motociclistas e frequentavam a mesma padaria.

O piloto de avião foi preso e autuado por ameaça, dano qualificado e violação de domicílio e o juiz estabeleceu que para sua soltura seja paga uma fiança de R$100 mil.