Política

Deputado do PSL defende assédio e polemiza: “Não sejamos hipócritas”

O parlamentar acrescenta ainda que assédio massageia o ego

13 JAN 2020 • POR Jônathas Padilha • 16h34
O deputado estadual de Santa Catarina, Jessé Lopes (PSL) - Reprodução/Alesc

O deputado estadual de Santa Catarina, Jessé Lopes (PSL), foi acusado de machismo nas redes sociais após postar em sua conta na rede social Facebook uma mensagem contra o movimento "Não é Não!", que combate o assédio durante o Carnaval.

No início da publicação, o deputado disse que ação é hipócrita porque todos gostam de ser assediados. "Não sejamos hipócritas! Quem, seja homem ou mulher, não gosta de ser 'assediado(a)'?? Massageia o ego, mesmo que não se tenha interesse na pessoa que tomou a atitude".

Lopes segue o texto e afirma que o feminismo conquistou mais direitos que o necessário. “Após as mulheres já terem conquistados todos os direitos necessários, inclusive tendo até, muitas vezes, mais direitos que os homens.”

Jessé também comparou o movimento feminista ao Movimento do Sem Terra e sua incessante busca por “causa para defender”. “Sempre que conquistam algo, irão procurar outra causa para defender, pois o movimento não pode parar, já que ele é um braço da revolução cultural socialista.”

E concluiu sua postagem com um apelo aos seus seguidores, que não façam parte dessa ação, já que a tatuagem é ineficaz a um “assédio agressivo”. “Toda mulher sabe lidar com assédio. Obviamente estou falando do ASSÉDIO no sentido que o próprio movimento GENERALIZA (dar em cima), e não de atos AGRESSIVOS e perturbante. Crime não se previne e nem se combate com TATUAGENS”, finalizou.