Justiça

Defesa diz que Valler não usou cocaína e que droga era de veterinária morta

“Não existe homicídio, omissão de socorro ou fornecimento de droga”, diz advogado

21 JAN 2020 • POR Joilson Francelino • 16h59
O advogado Benedicto Figueiredo que defende Rafael Valler - Reprodução/Internet

O empresário Rafael Valler, que estava com a médica veterinária Izabelle Cristovam Coutinho, 29 anos, morta na última quinta-feira (16) após suposta overdose de cocaína a conheceu um dia antes do fato.

Em entrevista exclusiva ao JD1 Notícias, o advogado de defesa de Rafael, Benedicto Arthur de Figueiredo Neto, contou que os dois se conheceram na quarta-feira (15) e marcaram de ir a um motel. O local escolhido: Lumiere. O advogado ressaltou que quem levou a cocaína e usou foi a médica veterinária. “Em momento algum meu cliente fez uso de entorpecente”, disparou.

Logo após o uso, Izabelle entrou em surto por causa da overdose. Segundo o advogado, Rafael tentou ajudar a médica tentando colocá-la na caminhonete. “Ela negava ajuda que ele [Rafael] e outras pessoas ofereciam”, detalhou. Foi quando ela teria começado a gritar e correr. Tudo isso aconteceu por volta das 17h e, segundo a defesa, Rafael, depois de sair do local, procurou a polícia e seu advogado.

Para a defesa de Valler, os fatos mostram que não houve homicídio, omissão de socorro ou fornecimento de drogas. “Não foi ele quem levou a droga e ainda tentou ajudá-la, descartando a omissão de socorro”, falou.

Rafael prestou depoimento à polícia na tarde de segunda-feira (20) sobre o caso. Ele é tratado como testemunha e está a disposição da Justiça.