Internacional

Neblina pode ter colaborado para acidente que matou Kobe Bryant

Investigação ainda está no começo, mas névoa estava forte na manhã do último domingo e havia indiação para que voos decolassem só à tarde

27 JAN 2020 • POR Priscilla Porangaba • 10h31
Destroçocos do helicóptero de Kobe Bryant após queda, na Califórnia - Reprodução/Internet

A investigação sobre o acidente que matou o ex-jogador de basquete Kobe Bryant, a filha dele Gianna e mais sete pessoas, ainda está começando, mas já está sendo a admitida a possibilidade de que a densa neblina.

Pouco antes das 10h (hora local), o helicóptero em que o astro do Los Angeles Lakers estava se chocou em uma área montanhosa da cidade de Calabasas, no estado da Califórnia e pegou fogo, já que tinha uma grande quantidade de combustível, pois havia feito apenas 40 minutos de voo.

O porta-voz do Departamento de Polícia de Los Angeles, Josh Rubenstein, admitiu que a Divisão de Apoio Aéreo da corporação decidiu que os helicópteros permanecessem em terra durante a manhã, devido as condições de névoa, e só poderiam voar à tarde.

O porta-voz da Junta Nacional de Segurança do Transporte, Christopher O'Neil, afirmou que o órgão já designou um grupo de investigadores especialistas em acidentes para colaborar com a coleta de informações sobre o caso.

Por sua vez, Kurt Deetz, ex-piloto da empresa Island Express Helicopters, que costumava transportar Kobe Bryant no aparelho que caiu ontem, admitiu que as condições climáticas na região eram ruins e descartou que possam ter acontecido problemas mecânicos. "A probabilidade de uma falha em um motor, nesse modelo de helicóptero, simplesmente não acontece", garantiu.

O ex-jogador, a filha e mais seis passageiros viajavam em uma aeronave modelo Sikorsky S-76B. Deetz afirmou que apenas ele já tinha pilotado o aparelho, que estava em perfeitas condições, por mais de mil horas.