CPI da Energisa coletará depoimento de testemunhas em 2020
Primeira reunião da Comissão neste ano será na quarta-feira
4 FEV 2020 • POR • 10h30Os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura possíveis irregularidades praticadas pela Energisa em Mato Grosso do Sul, coletarão depoimentos de testemunhas que serão realizadas ao longo de 2020.
A primeira reunião do ano acontecerá nesta quarta-feira (5), a partir das 14h, na Assembleia Legislativa. Neste primeiro encontro, a comissão avaliará o cronograma de atividades, investigações e coleta de depoimentos de testemunhas que serão realizadas ao longo do ano.
O deputado estadual Felipe Orro (PSDB), presidente da CPI, explica que nesta primeira sessão do ano será avaliado o cronograma dos trabalhos. "Vamos analisar quais são as oitivas que estão previstas para serem realizadas e avaliar a necessidade de se realizar sessões sigilosas para coletar esses depoimentos, visando resguardar a identidade dessas testemunhas. Há a previsão também de termos conhecimento do plano de trabalho a ser apresentado pelo relator", explicou Felipe Orro.
Esta primeira sessão da CPI da Energisa no ano de 2020 será aberta e acontecerá no plenarinho Deputado Nelito Câmara. A Comissão que investiga possíveis irregularidades nas aferições realizadas pela concessionária Energisa foi instaurada pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa no dia 12 de novembro do ano passado.
O pedido de Felipe Orro que culminou na instauração da CPI apresenta como fato determinado a aferição realizada por produtor rural do município de Miranda, que instalou relógio paralelo em sua residência e comprovou diferença de medição do consumo em comparação ao equipamento instalado pela Energisa.
Os trabalhos da CPI da Energisa tem prazo de 120 dias para serem realizados, podendo ser prorrogado, de acordo com o presidente da Comissão. "E o recesso parlamentar de janeiro não foi contabilizado neste prazo. Agora daremos sequência às análises dos documentos já coletados e vamos focar na coleta de depoimentos de testemunhas", finaliza Felipe Orro.