Polícia

Jornalista pode ter sido morto por fugitivos de presídio na fronteira

A suspeita é do Ministério Público paraguaio, segundo informações do ABC Color

18 FEV 2020 • POR Priscilla Porangaba, com informações do ABC Color • 10h34
Veras foi morto enquanto jantava com a família na última quarta-feira (12), em Pedro Juan - Reprodução/Internet

Uma investigação do Ministério Público paraguaio suspeita que o jornalista Lourenzo “Leo” Veras, de 52 anos pode ter sido morto por um dos fugitivos da penintenciária de Pedro Juan Caballero (PY).

Segundo informações do ABC Color, os promotores não entraram em detalhes, mas informações dizem que o grupo está ligado ao líder do narcotráfico Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro.

O promotor Marcelo Pecci, porta-voz da equipe de investigação, não confirmou e nem descartou a hipótese e disse que esta é uma das versões que eles investigam.

Veras foi morto enquanto jantava com a família na última quarta-feira (12), em Pedro Juan, na fronteira com Ponta Porã.

Os suspeitos escaparam da penitenciária de Pedro Juan durante o fuga em massa ocorrida em janeiro deste ano e foram processados por associação criminosa e violação da lei das armas, fazendo parte dos 15 presos relacionados à estrutura do Minotauro.

O jornalista Veras dirigia o site Porã News e cobriu investigações sobre o tráfico de drogas na fronteira. Ele já havia relatado que havia recebido ameaças de morte e dois dias antes de seu assassinato, segundo seus familiares, recebeu novas ameaças, mas que não as denunciou.