Polícia

Choque prende quadrilha e fecha fábrica clandestina de placas

Ex-funcionário de tercerizada do Detran era quem fabricava e adulterava as placas veiculares

2 MAR 2020 • POR Sarah Chaves • 09h15
Na casa do fabricante foram encontradas diversas placas e uma grande quantidade de arame usado para lacrar as placas - Reprodução/Assessoria

Os policiais do Batalhão de Choque fecharam uma fábrica clandestina de placas de veículos na madrugada desta segunda-feira (2), localizada no bairro Tiradentes e prenderam Jonatan Felipe Eleuterio da Silva, 21 anos, e outras três pessoas envolvidas com adulteração de sinal de veículo automotor.

De acordo com a ocorrência, uma denúncia anônima foi feita ao Batalhão de que havia uma residência que estaria ocultando uma motocicleta roubada e especificou o carro em que o proprietário da residência estaria utilizando no momento, para que ele fosse identificado.

Por volta das 00h00 a guarnição localizou o veículo transitando pela Avenida Marques de Pombal, no Bairro Tiradentes. Que ao perceber a presença da viatura o motorista acelerou, sendo então dada a ordem de parada.
Foi realizada a abordagem do veículo, o qual estava sendo conduzido por Jonatan Felipe Eleuterio da Silva, o qual não possuía CNH e estava com a documentação do veículo atrasada.

Que ao ser questionado de seu endereço, informou que morava na Rua do Piano, no Tiradentes, local da denúncia feita anteriormente, e acabou confessando que em sua residência havia uma moto roubada, porém havia trocado a placa por uma sem registro de roubo ou furto.

Além da moto, com registro de furto e novas placas de aparentemente de São Paulo, a polícia também encontrou na residência 8 cápsulas de munição deflagrada e uma CNH de um homem que, ao ser checada no sistema SIGO, foi constatado que o dono do documento havia sido roubado em janeiro no Bairro Mata do Jacinto.
Sobre a origem da placa adulterada, Jonatan informou que quem a forneceu foi um outro envolvido no esquema, pelo valor de R$ 250,00.

O outro envolvido apontado pelo rapaz teria um mandado de prisão em aberto, e em sua casa foram encontradas diversas placas veiculares e uma grande quantidade de arame usado para lacrar as placas. O autor alegou que vendia, porém não fabricava e apontou o tio como o fornecedor.

Já na casa do tio que foi apontado como o fabricante, ele assumiu que trabalhou na empresa Plaesve Placas para Veículos Ltda, a qual fornecia placas veiculares para o Detran-MS, e que também mantinha outra residência para a fabricação das placas clandestinas, onde trabalhava com outro comparsa.

Foi dada voz de prisão a todos os envolvidos pelos crimes de Receptação Associação Criminosa e Adulteração de Sinal Identificador de Veículos, apresentados na Depac-Cepol e na Depac Centro.