Opinião

Um novo Mato Grosso do Sul

Secretário Eduardo Riedel fala sobre avanços e conquistas

6 MAR 2020 • POR Eduardo Corrêa Riedel • 14h00
Eduardo Corrêa Riedel, secretário de Governo e Gestão Estratégica de Mato Grosso do Sul - Reprodução/Assessoria

Qualquer leitura rasa ou profunda a respeito do atual cenário econômico do País dimensiona Mato Grosso do Sul como um ponto fora da curva quando o assunto é crise e insuficiências de todas as ordens como as do País. Crescemos quase cinco vezes mais que a média brasileira, projetamos um crescimento em torno de 8,8% para 2020 e somos o 5° estado mais competitivo do Brasil.

Números que passam despercebidos da opinião pública e que ainda permanecem distantes de parte considerável da sociedade que não consegue medir a importância dessas mudanças conceituais no atual contexto de nosso tempo. 

Esta também é a resposta do nosso trabalho, confirmada pelos números divulgados recentemente pelo Jornal ‘O Globo’ que aponta MS como o 3º estado do país que mais investiu em 2019, com 7,6% da receita, sendo o único da região Centro-Oeste a figurar entre os dez que mais realizaram investimentos.

Outros indicadores nacionais também confirmam nossa projeção positiva de avanços e conquistas.

No caso da educação, estamos entre as dez unidades da Federação que mais avançaram em qualidade, de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Ensino Médio.

Se refletirmos a respeito dos últimos anos, nossa região participa de um período histórico de concretização daquilo que vem sendo almejado no País, como estágio avançado de conquistas sociais e outros indicadores importantes que vão delineando o mapa do nosso desenvolvimento.  

A reação nos garantiu estar entre os primeiros estados na geração de empregos. E se hoje ocupamos o 5° lugar com um saldo positivo de 12.599 novos postos no mercado de trabalho foi porque desde o início da nossa gestão nunca aceitamos de braços cruzados a sentença de quase falência imposta pela crise econômica a outras regiões e realizamos as reformas que o Brasil só agora começa a fazer.

Essas informações devem ser analisadas com critério e discernimento. Reforma transformou-se num assunto da moda. A palavra ‘reformador’ está se tornando, cada vez mais gasta, em função inclusive do uso abusivo por parte de governos e movimentos sociais. Poucos conseguem, neste sentido, dar aplicabilidade à ideia e demonstrá-la de maneira concreta e efetiva. Não é o caso de Mato Grosso do Sul.

Nossa trajetória determinada para chegarmos até aqui com resultados satisfatórios demonstra que foi preciso muito mais do que boa vontade. Foi necessário coragem e convicção para fazer aquilo que precisava ser feito, impondo um novo modelo de gestão.

E o resultado disso cabe dizer: somos o 2° estado mais seguro do País, o 3° inserção econômica de jovens, o 5° em infraestrutura, 5° em sustentabilidade ambiental

Na área de saúde, avançamos em 10 posições no ranking dos estados e somos o terceiro com menor índice de óbitos infantis evitáveis.

Sabemos que os tempos em que vivemos toda a crítica é fácil, toda solução é simples, cada pessoa tem um modelo de governo e um gestor dentro de si. No fim, sobram discursos, com quase nada de resultado prático. 

Só que insistimos, o caso de Mato Grosso do Sul é diferente. Quem vive o dia a dia da gestão sabe como administrar é complexo e que ouvir, debater e ponderar exige paciência e perseverança para que os problemas sejam superados. 

Estamos apenas no começo de uma história. Ela ainda está sendo escrita e “mudando o jeito de fazer as coisas”. Esse grande esforço demonstra que mudanças nos padrões de gestão estão trazendo reflexos imediatos para a evolução de Mato Grosso do Sul e contribuindo na construção de um legado de conquistas, avanços e oportunidades para todos.

*Secretário de Governo e Gestão Estratégica de Mato Grosso do Sul