Polícia

Filho de ex-presidente é preso após furtar sindicato na capital

Patrik Michael Conceicao disse que o imóvel estava aberto; ele tentou fugir, mas foi perseguido e preso

7 MAR 2020 • POR Priscilla Porangaba • 10h41
Patrik entrou no imóvel e foi percebido pelo vice-presidente, que monitorava as câmeras por meio do celular - Reprodução/Internet

Patrik Michael Conceicao Francisco de Souza, de 30 anos, foi preso após tentar furtar o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Asseio e Conservação (STEAC-MS) na noite dessa sexta-feira (6), no Jardim Tijuca, em Campo Grande.

Segundo informações do boletim de ocorrência, o homem entrou no imóvel e foi percebido pelo vice-presidente, que monitorava as câmeras por meio do celular.

O vice-presidente do sindicato, Ton Jean Ramalho Ferreira disse que a sede estava sendo alvo de furtos em dias anteriores. Ton olhou as câmeras de monitoramento pelo celular e viu um homem entrando na sala do presidente da entidade, mexendo nas gavetas e pegando algo.

Ton ligou para o presidente da entidade, Wilson Gomes da Costa e foram até o local, flagrando o rapaz que aparece nas imagens dentro de Corsa Classic, estacionado em frente ao salão de festa do sindicato.

Eles acionaram a polícia e o suspeito tentou fugir no carro, mas foi perseguido pelos dois, sendo “fechado” no cruzamento das ruas Parra com Fátima do Sul.

A equipe da Polícia Militar (PM) encontrou com no bolso do rapaz o valor de R$ 300 e mais R$ 34,95 no carro. Os militares foram até o sindicato e checaram a subtração de R$ 300. Na verificação das câmeras, é possível ver o rapaz entrando na sala e pegando o dinheiro.

O rapaz negou o furto, dizendo que o dinheiro era pagamento de trabalho, mas ele acabou preso em flagrante. O montante encontrado foi apreendido.

Antes, foi notada a ausência de R$ 700 da mesma sala e, pelas imagens anteriores no dia 5 de março, às 20h14 é possível ver o rapaz na sala.

Segundo registro da ocorrência, ele é filho de ex-presidente do sindicato, já falecido. Para entrar na sede, Ton Jean disse que é preciso pelo menos três chaves do portão, sala de entrada e da presidência e que, possivelmente, ele fez cópias, pois não há sinais de arrombamento. O rapaz alega que o imóvel estava aberto.

O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) no centro.