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CPI da Energisa: Comissão coleta 40 medidores para perícia

Integrantes da comissão de investigação, realizaram primeiro trabalho de coleta nas residências

19 MAR 2020 • POR Sarah Chaves, com informações da assessoria • 15h25
No total, 40 relógio medidores foram coletados, ainda faltam 160 - Reprodução/Assessoria

A operação da CPI da Energisa para recolher 40 relógios medidores, ocorreu na quarta-feira (18), em Campo Grande, com participação de membros da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), da concessionária de energia, da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon/MS) e representantes da sociedade organizada civil.

Foi o primeiro dia da operação que irá recolher relógios de energia para serem periciados pela Universidade de São Paulo Campus de São Carlos (USP-São Carlos), a partir do dia 27 de março.

No total, serão 200 equipamentos entregues para a USP-São Carlos, que fará a perícia para saber se há erros na medição de consumo na residência em que ele estava instalado.

De acordo com o relator da CPI, o deputado estadual, Capitão Contar (PSL), que também está integrando as equipes de coleta e coordenando os trabalhos, “a transparência é essencial para a população sul-mato-grossense”.

“As unidades consumidoras foram sorteadas no âmbito das reclamações ou denúncias já realizadas no Procon, ou seja, com prováveis indícios de problema”, salienta o deputado Contar e explica que, “estamos acompanhando os funcionários da concessionária na retirada do relógio, e, com autorização do morador, ocorre a substituição do medidor. Posteriormente o equipamento é conferido, lacrado pelo relator e armazenado em uma sala segura da Energisa, de onde será encaminhado à USP-São Carlos”.

Durante a operação da CPI Energisa, os membros da Comissão ouviram relatos dos consumidores que reafirmam a falta de assistência da empresa. “Se for para melhorar que eles levem o meu relógio, a gente até apoia, mas não temos muitas expectativas, pois toda vez que a Energisa ou a Águas mexem nos aparelhos, o caso só piora e ainda temos que pagar por um trabalho que nem sabemos o que é. Em um dos serviços realizado em casa, eles arrancaram o lacre e não tinha outro para repor. Liguei, avisei e quando apareceram, me multaram. Tentei recorrer, mas não teve jeito, tive que pagar”, relatou o representante comercial, João Inácio de Souza.

Situação, compartilhada pelo empresário Marcelo Garcia, “minha conta de casa saltou de 100 para 500 reais e do meu estabelecimento de 2 mil para 4 mil reais. Já pedi aferição e nada. Agora, quem sabe, teremos uma resposta”.