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Reinaldo acredita que Aneel mudará cortes de energia

Azambuja diz que conferência com Bolsonaro amanhã pode ampliar ajuda aos Estados; contas sociais de água do estado têm corte suspenso

23 MAR 2020 • POR Joilson Francelino • 12h30
O governador Reinaldo Azambuja - Reprodução

O governador Reinaldo Azambuja disse durante entrevista a TV Morena nesta segunda-feira (23), que acredita em uma resposta positiva da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), quanto à suspensão de cortes de luz em Mato Grosso do Sul.

A concessionária de energia do Estado alegou que a medida depende de uma série de fatores e decisão de outros órgãos, incluindo o Ministério de Minas e Energia, e manteve o corte do fornecimento. Reinaldo, questionado sobre a situação, disse que espera um posicionamento da Aneel ainda nesta terça-feira (24).

“No caso da Energisa, conversamos muito com a Aneel. Amanhã teremos uma videoconferência com o presidente Bolsonaro e a equipe, quando a Aneel deve emitir uma decisão abrangendo todo o Brasil, norteando todas as distribuidoras. Deve publicar uma resolução, criando isenção de algumas faixas ou a proibição de cortes que tenho certeza que a Aneel virá nesse direcionamento”, disse o governador.

Outra medida anunciada pelo governador durante a entrevista, é a suspensão de pagamento da conta de água, em 68 municípios onde a Sanesul fornece serviço. A medida valerá por 90 dias e abrange todas as famílias inseridas na faixa da tarifa social. “Aqueles outros que não são da tarifa social terão a tratativa de caso a caso, está proibido o corte”, garantiu.

O governador também falou sobre as medidas adotadas pelo governo para o combate ao novo coronavírus em Mato Grosso do Sul. Entre as principais, o governador destacou que 12 agentes do Corpo de Bombeiros estão preparados para atendimento domiciliar a casos suspeitos da doença. As viaturas e os profissionais estarão disponíveis para esses casos.

Reinaldo reforçou a estrutura que está sendo preparada para atender os pacientes em hospitais públicos e privados. O governador ainda disse que, se possível, transformará o Centro de Convenções Albano Franco e o Estádio Morenão em hospital de campanha, caso a demanda aumente nos próximos dias. “No momento, não é necessário”, adiantou.