Cidade

São Paulo “se espelha” em Campo Grande e pede orientação sobre “kit alimentar”

Governo paulista solicitou orientações a Semed, sobre a medida adotada na capital

24 MAR 2020 • POR Joilson Francelino • 15h13
Alimentos começaram a ser entregues na segunda-feira - Reprodução/Assessoria

O governo do Estado de São Paulo solicitou a Secretaria Municipal de Educação (Semed), de Campo Grande, o modelo adotado para beneficiar famílias carentes, com kit alimentar, durante a suspensão das aulas da Rede Municipal de Ensino (REME).

A medida adotada pelo prefeito Marquinhos Trad começou a ser implementada nesta semana e beneficia as famílias dos alunos que recebem o Bolsa Família.

De acordo com a Semed, a principal dúvida dos gestores é de como realizar o processo seguindo as diretrizes legais do MEC. “Nós estamos orientando essas prefeituras para que utilizem seus recursos próprios, mas estamos em conversa com o FNDE para que possamos ter autorização para utilizar os recursos que ainda temos disponíveis e atender estas situações de vulnerabilidade social”, ressaltou o superintendente de Gestão Administrativa Financeira e de Convênios da Semed, Walter Pereira.

Cada kit entregue na capital contém um pacote de arroz de cinco quilos, um pacote de feijão de um quilo, um pacote de um quilo de leite em pó, um pacote de 400 gramas de biscoito água e sal, um pacote de macarrão de 500 gramas, uma lata de extrato de tomate e uma lata grande de sardinha. A entrega ocorre nas 98 escolas de Ensino Fundamental da Reme, de forma programada.

A solicitação foi feita por e-mail, a Semed encaminhará as orientações o modelo aplicado na capital sul-mato-grossense pode ser usado para atender as crianças das escolas paulistas.