Polícia

Menina morta pela mãe era estuprada por padrasto, diz polícia

Investigação concluiu que o crime aconteceu no Dia das Crianças. Mãe e irmão viajaram na data deixando a criança sozinha com o agressor

26 MAR 2020 • POR Flávio Veras • 13h35
Polícia Civil/Divulgação

A Polícia Civil concluiu que o primeiro abuso na menina de 10 anos, morta pela mãe em Brasilândia ocorreu no último Dia das Crianças. O delegado Thiago Passos, responsável pelas investigações, disse que o suspeito, inicialmente, negou o crime, porém, depois confessou que ficou sozinho com a vítima quando a mãe e os irmãos dela viajaram para o interior de São Paulo.

Em coletiva de imprensa, o delegado ainda afirmou que a menina havia contado para mãe, Emileide Magalhães de 29 anos, que sofreu a agressão após ele chegar de viagem. “Apesar do relato da vítima, ela não tomou nenhuma providência. Já o outro estupro aconteceu recentemente, poucas horas antes da menina ser morta”,   afirmou o delegado.

Nessa quarta-feira (25) o homem de 47 anos foi encaminhado para um presídio de Bataguassu.  Já a mãe, que estava em um presídio feminino de Três Lagoas, foi transferida para Corumbá após ameaças e xingamentos por parte de outras detentas, ainda conforme a polícia.

Entenda

A acusada foi presa na madrugada de domingo (22), em Brasilândia, momentos após contar à polícia que havia cometido crime.

De acordo com a Polícia Civil , a motivação do crime teria sido ciúmes da filha com o padrasto, que a estuprava. Após confessar, Emileide Magalhães foi presa por filicídio (matar filhos). Ela declarou que ao saber que o marido estuprava a filha, ela decidiu cometer o crime.