Saúde

MPT define medidas sanitárias para o transporte coletivo urbano

Objetivo é difundir diretrizes para o enfrentamento ao novo coronavírus

2 ABR 2020 • POR Flávio Veras • 17h39
Arquivo/JD1 Notícias

O Ministério Público do Trabalho (MPT) se reuniu na tarde da última quarta-feira (1º) com representantes do Consórcio Guaicurus e do sindicato laboral da categoria. Segundo o órgão, a reunião aconteceu devido a ampliação do transporte coletivo que visa atender passageiros nos serviços considerados essenciais em Campo Grande.

Ainda conforme o MPT, o objetivo da audiência foi difundir diretrizes de recomendação editada pelo órgão para o enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19). No encontro foi passada  às peculiaridades de higienização das frotas a cada volta e ao início das atividades do dia seguinte.

“Os participantes demonstraram preocupação em levar avante as orientações do Ministério Público do Trabalho, que vêm no sentido de adotar providências que limitem ou retardem o contágio pelo novo coronavírus, mas sem descuidar dos aspectos de natureza econômica e das garantias de que eventuais afastamentos de trabalhadores não irão afetar a manutenção do emprego e da renda”, destacou o procurador do Trabalho Paulo Douglas Almeida de Moraes, que presidiu a reunião.

Como a recomendação abrange todo o Estado do Mato Grosso do Sul, empresas da capital e de municípios do interior que contam com transporte coletivo urbano – Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã e Corumbá – serão notificadas para ciência do teor do documento e terão prazo de dez dias para demonstrar o cumprimento das medidas sanitárias propostas.

Devido à pandemia do novo coronavírus, desde o dia 21 de março o serviço de transporte coletivo de passageiros em Campo Grande estava restrito aos profissionais da área de saúde. Mas, com a vigência de medidas de quarentena mais flexíveis para o setor comercial, a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) publicou um novo cronograma, permitindo a partir de terça-feira (31) o deslocamento de trabalhadores de farmácias, restaurantes, lotéricas, lojas de material de construção civil, supermercados e postos de combustíveis, por exemplo.