Cidade

Mosquito Zero encerra atividades e elimina mais de mil focos de dengue

Mais de 25 mil imóveis foram inspecionados nos bairros da capital

3 ABR 2020 • POR Sarah Chaves, com informações da assessoria • 16h37
Cerca de 250 servidores de vários órgãos municipais estiveram envolvidos na ação contra o mosquito da dengue - Reprodução/Assessoria

A ação que marcará o encerramento da campanha “Mosquito Zero – É matar ou morrer”, acontece neste sábado (4), com a participação de mais de 30 agentes da Coodenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de Campo Grande.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) e  Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, irão auxiliar na identificação de focos em locais de difícil acesso com o uso de um drone.

Os agentes irão percorrer imóveis e terrenos baldios da região do bairro Amambaí, realizando o trabalho de orientação, vistoria, além da remoção de materiais inservíveis potenciais criadouros e focos do mosquito. Todos os servidores estarão utilizando Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

“Estamos com as ações focadas no controle do Coronavírus em nosso município, mas também temos que nos preocupar com o aumento no número de casos de dengue. É uma doença que está presente no nosso cotidiano e merece toda a nossa atenção. Infelizmente o trabalho precisou ser reduzido até para evitar a exposição e garantir a segurança dos nossos servidores, por isso, mais do que nunca, o apoio da população é fundamental. Todos precisam contribuir”, destacou o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho.

Mais de 25 mil imóveis foram inspecionados, 15 mil depósitos e 1,3 mil focos do mosquito Aedes aegypti eliminados, além do equivalente a 600 caminhões de materiais inservíveis recolhidos durante as seis etapas da ação realizadas nas regiões: Imbirussu, Anhanduizinho, Bandeira, Lagoa, Prosa e Segredo. Cerca de 250 servidores de vários órgãos municipais estiveram envolvidos na ação.

Em Campo Grande foram notificados 10.450 mil casos de dengue, 80 de zika e 49 de chikungunya, além de quatro mortes contadas até o dia 30 de março.