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“Erro” em medidor da Energisa aumenta em 30% consumo de cliente

Para ser considerado aceitável, o erro deveria ser de cerca de 1,3%

4 MAI 2020 • POR Gabriel Neves • 12h51
Imagem ilustrativa - Reprodução/Internet

Um medidor de energia da Energisa, foi recolhido com irregularidades pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (Inmetro-MS), na última quinta-feira (30), em Nova Alvorada do Sul.

No laudo do medidor é apontado um aumento de 30% no consumo de energia de um cliente, o consumidor procurou a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS) e a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Energisa, na Assembleia Legislativa.

Segundo o Inmetro, o equipamento foi retirado da casa do consumidor, após diversas reclamações feitas à Energisa, além do pedido de aferição do equipamento. O cliente assinou documento em que se responsabilizava arcar com os custos, caso o medidor não apresentasse problema.

No laudo, consta que o percentual aceitável de erro seria de +/- 1,3%. Com os testes realizados no Inmetro, contudo, ficou constatado o valor de + 30,15%. O documento ainda registra que, "medidor recebido em invólucro com pinos de selagem parcialmente abertos". Ambos os diagnósticos foram “reprovados” pelo Instituto.

Em nota a Energisa explica que não recebeu o laudo do instituto sobre a unidade consumidora, e que o medidor com o invólucro parcial ou violado - conforme citado na reportagem - não poderia nem ser testado, pois perde o valor técnico e legal. Assim que receber o documento, a concessionária seguirá com as devidas tratativas atendendo a determinação da ANEEL.