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Vídeo – Passageira reclama para Marquinhos de ônibus lotado

Segundo a funcionária do Shopping Campo Grande, a falta de linhas afeta a locomoção dos trabalhadores

19 MAI 2020 • POR Da redação • 15h35
Nas imagens é possível ver vários passageiros, além do permitido, viajando em pé - Arquivo Pessoal

A operadora de caixa Ana Rosa Diniz, 45 anos, registrou na segunda-feira (18), um veículo do transporte coletivo com várias pessoas em pé e aglomeradas, rompendo a distância necessária para evitar a proliferação do novo coronavírus. 

Ana trabalha no Shopping Campo Grande e o registro foi feito momentos depois do fim do expediente, por volta das 20h. Ao JD1 Notícias, Ana contou que a falta de algumas linhas de ônibus está afetando funcionários do local, após a mudança do transporte coletivo devido ao momento de pandemia.

De acordo com Ana, antes era necessário pegar apenas dois ônibus para chegar em casa, agora além de pegar mais um, ela diz correr perigo à noite. “Pego o primeiro ônibus que passa no shopping às 20h, para descer na Prefeitura e pegar o Santa Mônica que vai para o Terminal Júlio de Castilho, muitas vezes a gente perde o Santa Mônica por questão de 2 minutos,  e precisamos descer na rua Rui Barbosa e pegar o 085 e ir para o terminal”, conta.

Ainda segundo a funcionária, na noite de ontem foi o “cúmulo”, pois os passageiros tiveram que pegar um micro-ônibus. “Todo mundo saindo do serviço e eles mandaram o micro-ônibus, muitas pessoas foram de pé”, relatou.

A funcionária conta que a maior parte do problema é pela retirada das linhas que ligam o ponto no Shopping com os terminais Júlio de Castilho (086), Aero Rancho (082), e Moreninhas (061). “Varias pessoas estão passando por isso porque não tem mais o 061, nem o 082 e o 086, então, agora como no meu caso, a gente tem que descer no centro de noite e pegar outro, se estiver sozinho é perigoso, é um horário relativamente tarde, e por causa da pandemia,  as pessoas estão mais dentro de casa e a gente pode ser até assaltado, é desumano com o trabalhador”, alegou Ana Rosa.

O JD1 Notícias entrou em contato com a Prefeitura e com o Consórcio Guaicurus, porém até o momento da publicação desta matéria, não obtivemos resposta.

Assista ao registro feito pela passageira: