Gilberto Dimenstein, jornalista e escritor, morre em SP aos 63 anos
Ele lutava contra um câncer desde 2019 e faleceu na manhã desta sexta (29)
29 MAI 2020 • POR Flávio Veras, com informações do G1 • 15h13
O jornalista e escritor Gilberto Dimenstein morreu em São Paulo na manhã desta sexta-feira (29). Autor de mais de 10 livros, Dimenstein lutava desde 2019 contra um câncer no pâncreas.
Segundo divulgado pelo portal Catraca Livre, do qual o jornalista era fundador e dono, ele morreu às 9h, enquanto dormia. Dimenstein deixa dois filhos, Marcos Dimenstein e Gabriel Dimenstein, a esposa, Anna Penido, e um neto.
"Morre hoje, 29, o jornalista Gilberto Dimenstein. A luta contra o câncer levou o fundador da Catraca Livre, mas sua determinação em construir uma comunidade mais igualitária, saudável e gentil, continua nesta página", diz uma postagem publicada no perfil do site nas redes sociais.
Dimenstein também escreveu livros como "As Armadilhas do Poder - Bastidores da Imprensa" (1990), Meninas da Noite" (1992), "Democracia em Pedaços" (1996), "Quebra-Cabeça Brasil - Temas de Cidadania na História do Brasil" (2003) e "Aprendiz do Futuro - Cidadania Hoje e Amanhã" (2005) .
Ele trabalhou também como colunista no jornal "Folha de S. Paulo" e como comentarista da rádio CBN, dos quais se desligou para se dedicar a um projeto particular, o site Catraca Livre, uma plataforma multimídia de jornalismo educativo que divulga atividades culturais gratuitas em São Paulo.
Na "Folha de S.Paulo", foi diretor na sucursal de Brasília e correspondente em Nova York.
Ao longo da carreira como jornalista, trabalhou também em outros veículos de comunicação, como "Jornal do Brasil", "Correio Braziliense" e a revista "Veja". Ficou conhecido pela defesa de direitos nas áreas de educação e de meio-ambiente, nos quais atuava com projetos sociais.