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Vídeo: Mulher do meme "bêbada de Curitiba" pede ajuda para tratar câncer

Stephany faz tratamento desde 2018, e procura forma alternativa que prejudique menos sua saúde

3 JUN 2020 • POR Sarah Chaves, com informações do Plantão • 16h56
Stephany Rosa da Silva quando viralizou em 2012 e agora em 2020 ao fazer pedido na internet - Reprodução

Stephany Rosa da Silva, 30 anos, conhecida no Brasil após viralizar como meme em 2012 ao sair bêbada de sua festa de aniversário no John Bull, e ao ser abordada pelos policiais militares pediu para que chamassem a polícia. Somente no Youtube, o vídeo foi visto mais de 15 milhões de vezes.

Porém, Stephany agora está enfrentando um câncer desde 2018, e pediu ajuda através de uma VAKINHA, onde ela contou toda a luta que tem sido nos dois últimos anos.

Ela conta que uma semana antes do dia 12 de agosto de 2018, estava muito estressada estudando para o exame da Ordem dos Advogados do Brasil, e sentiu dores abdominais semanas antes do exame. "Mas a situação se resumiu a isso: aquele mal estar intenso, porém, pontual que nunca mais se repetiu. Deve ser estresse pensei, vida que segue".

No dia 12, Stephany estava em um churrasco e quando chegou  em casa depois dessa noite, teve dificuldades de ir ao banheiro. "Até cheguei a vomitar, ali meu corpo me enviou um sinal de alerta, há algo errado com você, investigue e rápido", comanta.

"Na segunda-feira, já tentei marcar um gastrointestinal, fui na terça, e ele já me pediu uma endoscopia. Nesta mesma noite, minha barriga cresceu, senti muita dor e fui para emergência de um hospital.

"No dia seguinte, fiz o exame e apareceu uma tumoração cística grande, levei este resultado para minha ginecologista, ela ligou na hora no IDEPI (exames de imagens laboratoriais). Na sexta, por volta da metade do dia, todos os exames já estavam prontos. Fui me consultar com minha ginecologista, eu estava sozinha, e ela me disse que eu estava com Neoplasia. Eu disse: O que é isso? E ela disse: câncer"

"Fiz a primeira cirurgia no dia 28.08.18 e após uns 20 dias foi constatado que o tumor era maligno. Então fiz outra cirurgia, uma histerectomia, que é a retirada do útero no dia 24.09.18. Em outubro, comecei as quimioterapias, foram uns cinco ciclos para que meu cabelo começasse a cair…Essa quimioterapia, iria até março, terminei os ciclos e estava curtindo já minha cura", realata.

Porém ao realizar os exames para comprovar o que os médicos acreditavam, foi descoberto que o tumor além de ativo estava crescendo.Outra cirurgia foi marcada para o dia 25.05.19, dessa vez, uma exploratória que abriria toda a barriga de Sthephany.

"Comecei nova quimio em junho, repeti os exames em novembro, consegui fazer um teste dos EUA que dizia qual era o meu tipo de tumor e em qual país, no mundo, existia a droga que o combatia. Não teria mais o que ser feito no Brasil, minha “única chance” era servir de experimento em um grupo de estudo, mais precisamente no hospital MD Anderson, Houston, Texas, onde só a consulta seria R$ 80.000,00  mil.

"Fui atrás de outra opinião e a médica me pediu um exame chamado imunustoquímica, que traria a informação de qual era a origem do tumor. Segundo este exame, a origem deve ser ovário mesmo, mas ele tem característica (formato) de tumor de intestino e poderia responder melhor a quimio de intestino".

"Começamos em fevereiro, fiz 5 ciclos. Fiquei muito debilitada,  já estou muito fraca devido a todo este percurso.Sinto-me muito cansada, por isso busco algo novo e diferente, algo que dê mais sentido para minha vida: curas em aspectos emocionais, físicos e espirituais. Algo que me devolva a energia vital", conta que procura algo que não a deixe tão fraca.

Sthephany conta que quer investir em um tratamento alternativo e natural, e que também pensa que precisa de uma cuidadora, alguém que cozinhe comidas naturais e saudáveis. "Existem também custos com medicação, porque estou usando morfina em adesivo que é muito caro e a Unimed não o liberou. Também estamos pesquisando cama hospitalar para que eu tenha mais conforto, pois durmo sentada há alguns meses, mas tudo isso está em fase de pesquisa e orçamento. Portanto, não conseguimos ainda dar mais detalhes e a ideia não é suprir todas as minhas necessidades através deste canal, mas se Deus assim quiser estou aberta para outros auxílios", finalizou ela no pedido em formato de vídeo para que mais pessoas pudessem contribui com doações para a Vakinha.

Veja o vídeo feito para a vakinha, onde Stephany detalha toda sua história: