Polícia

Vídeo – Motoristas escolares pedem salário e cesta básica a Marquinhos

Os pedidos estão escritos em ofício assinado por sindicato

8 JUN 2020 • POR Gabriel Neves • 09h38
Os motoristas estão reunidos ao lado do Gabinete do Prefeito - Reprodução/Assessoria

Motoristas de transportes escolares da capital estão reunidos, na manhã desta segunda-feira (8), ao lado do Gabinete do Prefeito em Campo Grande, pedindo ajuda ao poder público para que possam continuar trabalhando e consigam pagar suas contas.

Com pessoas e alguns cartazes, o movimento coordenado pelo Sindicato dos Transportadores Escolares de MS (SINTE/MS), pede ampliação de decretos municipais, auxílios financeiros, interrupção de alvarás e ajuda alimentar.

Os pedidos estão escritos em um oficio enviado a Câmara de Vereadores de Campo Grande.

De acordo com Rodrigo Armoa, presidente do SINTE/MS, uma das principais preocupações é em relação ao financiamento dos veículos, visto que muitos motoristas pagam com o trabalho de transporte.

“O mais importante são nossos veículos que estão financiados, alguns veículos já estão com busca e apreensão”, disse Rodrigo.

Rodrigo explica que o decreto municipal n° 14.260 permitia que as Vans pudessem realizar outros serviços, além dos transportes escolares, como fretamento para empresas, “mas infelizmente as empresas já cancelaram os serviços, o transporte público já voltou à normalidade e como no decreto está a palavra fretamento a gente não pode fazer lotação”, explica.

Esse é um dos pedidos feitos no ofício do SINTE/MS enviado a Câmara de Vereadores, a ampliação do decreto municipal n° 14.260, para que as vans possam realizar lotação de idosos, pessoas com comorbidades e seus acompanhantes.

De acordo com o presidente do sindicato, “o fretamento depende de uma empresa fretar o veículo para a realização de um determinado serviço”, já a lotação não precisa desse contrato com a empresa.

Os demais pedidos são a interrupção de 2 anos nos alvarás para novos transportadores escolares, auxílio emergencial de um salário mínimo para motoristas e transportadores enquanto durar o fechamento das escolas.

Por último, o sindicato pede cesta básica para a família dos transportadores enquanto durar a pandemia.